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Marília Ruiz: Em Brasília, chance de público e muitos 'donos' do estádio
Flamengo x Palmeiras se insinua como o mais interessante jogo desse primeiro semestre (temas para muitas colunas nesta semana). Mas são muitos os detalhes ainda indefinidos para a partida marcada para o próximo domingo (11 de abril).
Sabe-se agora* que não haverá público: a ideia original do Governo do DF era a que fossem distribuídos até 7200 convites para pessoas imunizadas (duas doses). O governador Ibaneis Rocha queria "prestigiar" profissionais da linha de frente do combate à covid-19. O blog apurou que o "protocolo das credenciais", ainda não apresentado, seria a apresentação da carteira de vacinação e de um teste PCR negativo feito até quinta-feira. Mas esse não é um assunto decido: as competições nacionais, por regra fechada em reunião da CBF com os clubes, terão de ser disputadas sem público. Os convites podem ficar para a final da Recopa, dia 14, jogo organizado pela Conmebol.
Richard Dubois, diretor-executivo da Arena BSB que administra o Mané Garrincha, disse que o protocolo e a organização dependem da orientação da CBF. Uma reunião para delimitar a operação do próximo domingo será feita amanhã. Mas hoje já é intensa a agenda de encontros e compromissos da cúpula da CBF na capital.
O horário, que não estava fechado nesta segunda, foi definido: será às 11h. Essa foi uma negociação que passou também pelo OK da emissora que detém os direitos de transmissão dos jogos (Globo). Isso porque, com o Campeonato Paulista ainda paralisado, o horário vespertino está "vago". Mas há uma expectativa da FPF de reverter a recomendação do Ministério Público de SP antes do fim da fase emergencial (11 de abril).
A recepção de Flamengo e Palmeiras com protocolos rigorosos é um cartão de visitas do DF, da Arena BSB e da Federação de Futebol da capital federal para ser a casa de muitos clubes no Brasileiro-21.
Apesar da proibição de "venda de mandos" prevista no regulamento da Série A para evitar desequilíbrios esportivos, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, confirmou em entrevista a essa colunista no programa "Terceiro Tempo" da TV Band, que os times terão de "emigrar" caso haja restrições sanitárias em seus estados.
"Não se pode vender mandos. Está na regra. Mas os clubes foram unânimes pela continuação das disputas. Então, em caso de restrição, não haverá venda de mando, mas remarcação do local do jogo", afirmou Caboclo com exclusividade.
De olho nesta situação, os administradores do Mané Garrincha já negociam.
"Já estamos conversando com alguns clubes sobre a possibilidade de receber jogos do Brasileiro aqui em Brasília, que tem gente do Brasil inteiro. Claro que não teremos público neste momento, mas Brasília pode ser considerada a casa de muitos. Não tem nada fechado com ninguém, porque tudo vai depender das condições e restrições de cada Estado por causa da pandemia. Temos quatro vestiários completos na Arena, e isso nos dá a vantagem de poder receber até quatro jogos por rodada. Temos preocupação óbvia com o gramado, e por isso desde a semana passada intensificamos o tratamento e manutenção do gramado", finalizou Dubois.
*POST ATUALIZADO
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