Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Marília Ruiz: 39 anos do desamor pelas seleções que vieram depois
A seleção de 82 tem muitos méritos. Pode ser adjetivada de forma superlativa. Mas na minha opinião a síntese do que é futebol está na sua eternidade, no poder mágico de existir além daqueles minutos finais contra a Itália. De existir nos "se isso" e "se aquilo".
Hoje é aniversário de 39 anos daquele jogo no estádio Sarriá. Assim como a Copa de 1950, a derrota para os italianos sobrevive no DNA do brasileiro que era vivo e no que veio depois daquilo. Todo mundo (mais ou menos) é impactado pelo time de 82, seus heróis e sua cicatriz aparente.
Eu mesma não me lembro do jogo. Lembro de ouvir falar daquele dia tantas vezes quanto um nascimento ou casamento da família. Faz parte da história da minha família de imigrantes (inclusive italianos) o jogo e suas consequências.
Nenhum time verde-amarelo que veio depois daquele foi tão amado, tão querido... Como um parente ou amigo que se vai cedo demais para deixar seu legado, a seleção de 82 deixou um luto no coração do torcedor. Muitos jamais se recuperaram.
É quase inacreditável que aquela catarse coletiva tenha se transformado por um desamor quase geral.
Hoje a mesma camisa entra em campo em uma semifinal de Copa América disputada no Brasil e...
Pois é.
Parabéns aos envolvidos.
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