Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Marília Ruiz: Mais um capítulo da indignação seletiva
O VAR (escrevi e respirei fundo) vai protagonizar mais um capítulo da infinita novela da indignação seletiva.
Desta vez (também vale escrever outra vez) o Corinthians, na pessoa de seu presidente, vai pegar sua máscara, seu álcool em gel e seu bilhete de embarque para ir presencialmente à sede da CBF para pedir para ouvir o áudio do VAR do jogo de ontem.
2021 e a CBF segue escondendo a sua contestada (fui gentil) Comissão de Arbitragem atrás de uma cabine blindada, escura e à prova de grampos.
2021 e o VAR analógico brasileiro segue interferindo no andamento dos jogos e atrapalhando a dinâmica da partida sem deixar rastro.
Cadê os áudios?
Cadê o registro do uso do VAR nas súmulas dos jogos?
Cadê o presidente da Comissão de Arbitragem para explicar o que acontece por trás dos fones de ouvido? Cadê?
Parte da culpa dessa bizarrice é o silêncio cúmplice dos clubes que só se incomodam quando se consideram prejudicados.
Por que os clubes aceitam o combo salinha escura/manutenção do segredo dos áudios? Por quê?
Por que tanto medo em protestar? Por quê?
A indignação seletiva só serve aos árbitros, à Comissão de Arbitragem e manutenção dessa cena patética.
E é necessário admitir: o silêncio e o sumiço de Leonardo Gaciba cumprem com o objetivo de transformar muitas reclamações legítimas em mimimi de indignado seletivo.
Já, já aparece uma apresentação de PPT para provar que somos todos facilmente enganáveis.
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