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Marília Ruiz

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Marília Ruiz: As marcas do VAR verde-amarelo

Árbitro Anderson Daronco revê lance no VAR durante partida do Brasileirão 2021 - NAYRA HALM/ESTADÃO CONTEÚDO
Árbitro Anderson Daronco revê lance no VAR durante partida do Brasileirão 2021 Imagem: NAYRA HALM/ESTADÃO CONTEÚDO

21/11/2021 11h12

Reunir e confinar árbitros na Granja Comary ajuda, mas não resolve todos os problemas da Comissão de Arbitragem da CBF. Alício Pena Júnior, novo comandante do apito, precisa ter claro isso.

A cada rodada fica mais escancarada o trabalho de nível baixo que estava sendo aplaudido e reverenciado por uma Comissão de Arbitragem que se acastelou na CBF. Tínhamos poucos árbitros bons (falíveis, claro) antes da instituição do VAR brasileiro. Ficamos sem nenhum. Todos acossados, coagidos e condicionados a colocarem as mãozinhas nos ouvidos para a cola de um colega tão mal preparados quanto eles.

Critérios dúbios, protocolos indecisos, regras mal aplicadas, rotina intervencionista ao máximo e tecnologia, apesar dos alardes histriônicos mentirosos, que é falha: esse é o espólio do ano VI da tecnologia no futebol brasileiro.

Claro que a saída de Leonardo Gaciba não resolveria tudo. Levará tempo para, na melhor das hipóteses, com trabalho bem feito e organizado, as coisas atingirem um nível aceitável.

Não fazer nada não era mais opção. Deixar do jeito que ficou também não.