Marília Ruiz: De onde vem o 9 do Corinthians?

Um dia depois de aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo a previsão orçamentária até "serena" (ou conservadora com viés otimista) do Corinthians, a contratação de um 9 "impactante" parece fugir das contas mais austeras e ter se tornado possível. Pronto: já agitou manchetes, torcedores, debates e redes sociais.

Onde estaria o atacante midiático que poderia ser bancado por um clube que ainda deve cerca de R$ 1 bilhão - justo dizer que dívida deixou de crescer neste ano (no ano passado havia aumentado mais de 40% em relação ao exercício anterior)?

Cavani já povoa o imaginário dos mais (muito mais) otimistas. A ideia de importar o atacante do Manchester United não é nova por aqui e tem mais a ver com a janela aberta a flertes deixado pelo staff do uruguaio.

Chances reais? Ínfimas. Mas ínfima é maior do que zero, como revelam as não negativas da cúpula corintiana quando questionada a respeito.

Não se nega também uma sondagem sobre a situação de Luis Suárez no Atlético do Madri (nem sei como escrevi isso e não passei mal!). Assim como o colega uruguaio, o contrato de Suárez termina no meio do ano que vem. Diferentemente de Cavani, entretanto, Suárez nunca declarou vontade de voltar a jogar na América do Sul.

Sonhar custa bem alto no dos casos - ainda que a direção corintiana conte com a ajuda de um novo patrocinador para custear o seu "super 9". O mesmo patrocinador que será apresentado na quinta, 16/12, aniversário do bicampeonato Mundial, junto com o retorno de Paulinho!

Mais provável mesmo é que o alvo corintiano para o ataque fale, sim, espanhol, mas esteja do lado de cá do Atlântico.

A ver.