Marília Ruiz

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Corinthians se reúne hoje para definir processos contra sete dirigentes

Uma reunião presencial hoje entre membros da Comissão de Ética e da Comissão de Justiça do Conselho Deliberativos do Corinthians marcará oficialmente o início dos trabalhos para que aconteçam as oitivas/defesas de Augusto Melo (presidente), de Armando Mendonça (vice eleito), do ex-diretor financeiro Rozallah Santoro, do ex-jurídico Yun-Ki Lee, do ex-diretor adjunto do departamento jurídico Fernando Perino, do diretor administrativo, Marcelo Mariano, e do ex-diretor de futebol Rubens Gomes. Os trabalhos de leitura e análise do relatório já haviam sido iniciados.

Duas semanas depois de a Comissão de Justiça (depois de 3 meses de trabalho) ter aprovado no Conselho Deliberativo a sua recomendação que os sete fossem convocados para serem ouvidos sobre possíveis irregularidades na gestão (como no caso Vai De Bet e na rescisão com a PixBet), hoje será discutido entre os conselheiros envolvidos nas comissões a sequência dos trabalhos. Segundo parecer, há indícios de infrações estatutários e de outros crimes conforme informações internas e reunidas com a imprensa e a polícia.

Procurados pelo blog, nenhum dos investigados diz ter sido notificado sobre a Comissão sobre datas ou prazos para apresentação de defesas.

O próprio presidente Augusto Melo, que quando teve a notícia do julgamento emitiu nota oficial afirmando que se defenderia dentro dos limites regimentais, confirmou que não foi oficialmente notificado de nada. Na verdade, para a maioria, não está claro ainda qual a acusação a que cada um dos sete vai responder.

Segundo o regimento, a Comissão de Ética e Disciplina é um órgão julgador. Não apura, portanto, nada além daquilo que já está detalhado no relatório da Comissão de Justiça (ou novas provas conseguidas via Inquérito Policial). A Comissão de Ética tem poder legal para instaurar um procedimento administrativo. O grupo é formado pelos conselheiros Roberson Medeiros (presidente), Mario Mello Junior, Paulo Juricic, Rodrigo Vicente Bittar e Ronaldo Fernandez Tomé (de chapas diversas, mas todos alinhados com a situação).

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