Flamengo é campeão com me-re-ci-men-to de Tite e DNA de Filipe Luís
Cinco mata-matas em que foi superior aos seus adversários: essa foi a campanha do pentacampeonato do Flamengo na Copa do Brasil 2024.
Não resistiram ao time com maior orçamento das América, o Amazonas, o Palmeiras, o Bahia, o Corinthians e o Galo.
Se é impossível não aplaudir o que fez Filipe Luís em apenas um mês (não se pode minimizar o fato de ele ter assumido na véspera da semifinal), também é injusto não lembrar que foi na Copa do Brasil que o trabalho de Tite não titubeou (não resisti) em nenhuma fase.
Desde a semana do vice da Copa do Brasil de 2023, o Flamengo amargou uma das fases menos brilhantes, menos Flamengo, dos anos recente de bonança financeira. Do infeliz episódio da "mordida na virilha" às manchetes de crise envolvendo o maior ídolo da história recente do clube (suspensão por doping, uso de camisa de time rival, caras e bocas no banco de reservas, eteceteras infinitas), Tite teve uma gestão aquém do que se esperava do ex-técnico da Seleção brasileira.
O casamento do profissionalismo + planilha + tecnicismos com o clube mais popular e rico do país, que parecia perfeito, não teve raça, amor e paixão - ainda que tenha sido o jogo de ida com o Palmeiras nas oitavas-de-finais o melhor jogo do time até aqui (opinião da colunista).
Com Flipe Luís nas semifinais, o Flamengo se reencontrou, reconectou-se com as arquibancadas e mais uma vez, em pouco tempo, salvou uma temporada.
Sempre pode ser uma cilada achar que basta fazer o simples para o Flamengo ser melhor do que os outros. Fazer o simples não é fácil - menos ainda quando se tem tanto. Muitos técnicos que passaram pelo Ninho do Urubu nos últimos anos aprenderam tarde demais a lição que parece estar tatuado no DNA do promissor professor Filipe Luís.
Título irretocável e merecido.
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