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Mancini chegou ao Corinthians já com o bilhete de demissão na gaveta
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Com trabalhos medianos no currículo, Vagner Mancini foi contratado pelo Corinthians em outubro do ano passado sem qualquer tipo de planejamento. Havia, sim, convicção. Mas era uma convicção isolada - e sem nexo - do então presidente Andrés Sanchez.
A chegada de Mancini, que não pediu para ser o escolhido, surpreendeu a praticamente todos, incluindo diversos profissionais do próprio clube. Sem multa rescisória, num sinal claro de desconfiança, assumiu o cargo com a responsabilidade de assegurar a permanência do Timão na elite do Brasileirão. Uma realidade absurda.
Entre altos e (muitos) baixos, o treinador campeão da Copa do Brasil com o Paulista em 2005 (há 16 anos) acabou por livrar do rebaixamento um time limitadíssimo e sem modelo de jogo. Ganhou sobrevida, especialmente com a goleada frente ao Fluminense por 5 a 0, mas nunca convenceu. Longe disso.
Com sérias dificuldades financeiras e ciente das várias limitações no elenco, o novo presidente Duilio Monteiro Alves resolveu aceitar a herança do antecessor. Segurou a bronca e manteve Vagner Mancini, mesmo diante do fraco futebol apresentado e das constantes críticas.
Para um treinador que chegou ao Corinthians já com o bilhete de demissão na gaveta, Mancini até que durou bastante: pouco mais de sete meses. Um "longo período" de insistência que rendeu uma vexatória queda na Sul-Americana, um novo tropeço diante do arquirrival Palmeiras e, não menos importante, mais um raro tempo de planejamento jogado no lixo.
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