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Lionel Messi no PSG fez girar a engrenagem histórica
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Quis o destino que no meio da maior pandemia de todos os tempos houvesse a janela de transferências mais agitada do futebol moderno. Após meses "confinados" e no sufoco, visto as diversas quedas de receitas, os clubes na Europa resolveram abrir os cofres e foram às compras. Uma decisão que, no fundo, não surpreende. De uma forma ou de outra, há sempre (muito) dinheiro para gastar quando o assunto é bola.
Na Inglaterra, que é um caso raro de organização e visão financeira, Jadon Sancho (Manchester United), Jack Grealish (Machester City) e Romelo Lukaku (Chelsea) fizeram um barulho estrondoso. Juntos, movimentaram quase 320 milhões de euros (quase R$ 2 bilhões). Harry Kane esteve muito próximo de elevar o pacote, não fosse o Tottenham pedir 170 milhões de euros (R$ 1,04 bilhão).
Apesar do vaivém de peso na Premier League, o mercado de verão europeu de 2021/22 tornou-se mesmo único e especial graças a Lionel Messi. O Barcelona não teve como suportar o salário do maior da história, por causa das limitações da La Liga (e também porque ainda sonha com o avanço da polêmica Superliga Europeia), e viu novamente o PSG surgir como vilão.
Com investimento "infinito" do Qatar e preocupado com o Fair Play Financeiro somente a partir de 2023/24 (coincidentemente, adiado devido à pandemia), o clube francês não pensou duas vezes em contratar "a custo zero" Messi. O usou antes a mesma estratégia para garantir outros craques que estavam livres: Gigi Donnarumma, Sérgio Ramos e Gini Wijnaldum. Haja espaço na folha salarial.
A presença do argentino em Paris era a faísca que precisava para fazer girar a "engrenagem histórica". Em busca de uma referência dentro e fora de campo, o Real Madrid, que não aceita - e nunca vai aceitar - ficar atrás de ninguém quando o assunto é abrir os bolsos, está prestes a perder a cabeça para contratar Kylian Mbappé por 170 milhões de euros (R$ 1,04 bilhão), mesmo tendo o francês apenas mais um ano de contrato com o PSG.
Também com mais um ano de contrato para cumprir, Cristiano Ronaldo resolveu deixar a Juventus. "Imediatamente", segundo o treinador Massimiliano Allegri. Verdade seja dita, não poderia deixar o rival eterno Lionel Messi ser sozinho o dono dos holofotes. Namorou com o Manchester City, com quem chegou a ter um princípio de acordo, mas acabou por voltar ao Manchester United, onde ganhou destaque para o mundo entre 2003 e 2009.
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