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Shakhtar tenta na Fifa abertura de janela de exceção para Ucrânia
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*Com Marcelo Hazan e Marcel Rizzo
O Shakhtar Donetsk está liderando um movimento na tentativa de convencer a Fifa a abrir agora em março uma "janela especial" de transferências na Europa, cujo mercado foi fechado nas principais ligas em janeiro. Seria uma exceção para os clubes da Ucrânia, visto que todos têm sofrido forte impacto com a guerra no país.
Nas últimas horas, o Shakhtar chegou a autorizar informalmente alguns jogadores estrangeiros do elenco principal (e os seus respectivos empresários), especialmente os brasileiros, a analisarem ofertas do Brasil e também dos Estados Unidos, que ainda podem inscrever reforços - obviamente, a palavra final de qualquer acordo oficial seria dada pelos ucranianos.
Neste cenário, o formato da negociação seria de empréstimo até dezembro de 2022, com possibilidade, no entanto, de um pedido de regresso dos atletas em junho. Mas os clubes brasileiros adotam cautela, porque ainda não há uma posição oficial do clube ucraniano sobre o assunto em questão.
Com a possibilidade de a Fifa aceitar em breve o pedido exclusivo dos clubes da Ucrânia, uma vez que a causa também passa por questões humanitárias, boa parte dos atletas dificilmente vai avançar neste momento com qualquer negócio com clubes brasileiros ou norte-americanos. Praticamente todos têm mercado dentro do futebol europeu, onde há maior capacidade competitiva e, sobretudo, financeira.
Com os salários em dia e municiados de um documento em que diz que "estão de férias até dia 7 de março", os 13 jogadores de origem brasileira do Shakhtar Donetsk (os laterais Dodô, Ismaily e Vinicius Tobias, os zagueiros Vitão e Marlon Santos, os meias Maycon, Marcos Antônio e Alan Patrick e os atacantes Tetê, Fernando, David Neres, Pedrinho e Júnior Moraes) estão no Brasil desde o início da semana, assim, por exemplo, como o atacante Vitinho, que pertence ao Dínamo de Kiev. É possível que haja uma reunião entre todos eles para uma conversar sobre os próximos passos.
Detalhes da eventual janela em março
Para a janela especial envolvendo a Ucrânia, a Fifa usaria exceção na regra de transferências criada após a covid-19, ainda em 2020. Foi aberta a possibilidade de um terceiro período de transferência por temporada para cada associação, desde que não ultrapasse as 16 semanas máximas de janela — normalmente são dois períodos apenas.
A ideia seria dar mais quatro semanas para os clubes ucranianos negociarem jogadores, inclusive para países que estão com a janela fechada neste momento, como os principais mercados da Europa. Mesmo para essas associações seria aberta a terceira janela que foi incluída no regulamento por causa da pandemia.
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