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Vini Jr. não cogita sair da Espanha e quer ser a grande referência do Real
Alvo constante de ataques racistas na Espanha, Vinicius Junior não pensa em deixar o Real Madrid. O atacante quer bater de frente com a discriminação e, acima de tudo, está decidido a seguir fazendo história no clube merengue.
Hoje dono do terceiro maior salário do elenco do Real, atrás apenas do francês Karim Benzema e do croata Luka Modric, o brasileiro tem contrato até junho de 2027 e uma multa rescisória de 1 bilhão de euros (R$ 5,5 bilhões).
"Chance zero de sair. Essas atitudes, na verdade, motivam ainda mais o Vini a fazer sucesso. Os racistas vão ter que se acostumar com este negro maravilhoso", explicou uma fonte muito próxima ao jogador de 22 anos.
Comprado do Flamengo em 2018 por 45 milhões de euros, o jovem craque já leva sete títulos oficiais pelo Real Madrid, com destaque para a edição de 2021/22 da Liga dos Campeões. Quer mais taças no vitorioso currículo fora do Brasil.
Vini Jr. projeta especialmente o papel de estrela máxima dos merengues, uma vez que Modric, de 37 anos, deve mesmo sair em junho, quando termina o contrato, e Benzema, de 35, está com o futuro em aberto — vínculo também acaba em junho.
O último caso racista envolvendo o atacante brasileiro aconteceu horas antes de a bola rolar no clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, válido pela Copa do Rei. Ultras colchoneros enforcaram numa ponte um boneco do camisa 20 madridista.
Em setembro do ano passado, também antes de um duelo entre as equipe pela La Liga, os torcedores do Atleti já haviam insultado o ex-flamenguista com cânticos racistas — sócios do clube foram suspensos pelo episódio.
Na altura, Vinicius Junior estava no centro de ataques criado pelos rivais e também por parte da imprensa espanhola, que, inclusive, chegou a compará-lo com um macaco, na tentativa de inferiorizar as danças em comemorações de gols.
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