Ancelotti na seleção: levar filho-auxiliar e apenas um preparador físico

Com conversas cada vez mais avançadas para assumir a seleção brasileira, o italiano Carlo Ancelotti levaria para o Brasil, a princípio, apenas dois membros fixos para iniciar a nova comissão técnica: o filho e também auxiliar Davide Ancelotti e um preparador físico.

Davide também é italiano, tem 33 anos e trabalha ao lado do pai desde 2011. Foi braço direito do mentor no PSG, Bayern de Munique, Napoli, Everton e duas vezes no Real Madrid, onde recentemente, inclusive, chegou a dirigir o time em uma oportunidade isolada.

Coincidentemente, Tite, que esteve na seleção entre 2016 e 2022, também teve um filho como auxiliar. Matheus Bachi começou a carreira com o pai, no Corinthians, e depois foi levado para dentro da Granja Comary. A situação por muitas vezes foi criticada por parte da imprensa e apontada como nepotismo.

Agora com a participação direta do ex-jogador e possível novo diretor Kaká na negociação com Ancelotti, a CBF vê com bons olhos a chegada de somente mais dois profissionais estrangeiros. A ideia do presidente Ednaldo Rodrigues passa por completar a comissão técnica com nomes brasileiros.

Aos 63 anos, Carlo Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, mas está disposto a assumir a seleção ao término da atual temporada na Europa. Para isso, ainda restam detalhes para fechar na negociação, que, vale lembrar, teve como pontapé inicial uma abordagem ainda antes da Copa do Mundo no Qatar, conforme o UOL revelou com exclusividade no último dia 12 de dezembro.