Agente de Caio Paulista disse ao SPFC que conseguiria preço parcelado

"Ajustando-se o contrato do Caio, iremos impor ao Fluminense que a escolha do Caio foi de permanecer no SPFC, em detrimento de outros clubes interessados", acrescentou Alexandre.

Em contato com a coluna, Alexandre e Eduardo Uram alegaram que não houve acordo salarial do São Paulo com Caio Paulista. Segundo os agentes, o clube demorou três meses para responder um e-mail enviado no fim de julho sobre os termos de um novo contrato de Caio Paulista e depois alterou os valores para menos, o que não foi aceito.

A coluna apurou que houve uma reunião no CT do São Paulo entre Eduardo Uram e Rui Costa, diretor-executivo do clube. E que Carlos Belmonte, diretor de futebol, estava na sala ao lado e não foi cumprimentar Uram.

Ainda segundo os Uram, no dia 15 de dezembro, o São Paulo mandou e-mail para o Fluminense formalizando que compraria o jogador, mas que ainda iria discutir o modelo de pagamento. O Fluminense respondeu que aceitaria pelos termos iniciais do contrato, que é pagamento à vista. Os agentes de Caio Paulista estranharam a postura do São Paulo e foram ao mercado.

Procurado, o São Paulo não quis se pronunciar sobre o jogador por entender que, a partir do momento que o mesmo abriu negociação com o Palmeiras enquanto ainda estava sob contrato, houve uma quebra de confiança.

Caio Paulista tem contrato de empréstimo com o São Paulo até 31 de dezembro. O preço da opção de compra com o Fluminense é de 3,5 milhões de euros (R$ 18,8 milhões).