Dívidas com jogadores e agentes travam vendas no Botafogo
Campeão do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, o Botafogo tem encontrado sérias dificuldades para vender os principais destaques de 2024, sobretudo porque tem pendências financeiras com os próprios jogadores (e os seus respectivos representantes), além de fazer avaliações supervalorizadas dos ativos no mercado da bola.
Igor Jesus, por exemplo, foi avaliado pelo empresário norte-americano John Textor, dono da SAF alvinegra, acima dos 30 milhões de euros (R$ 192 milhões). No entanto, as abordagens que têm chegado, quase sempre da Inglaterra, estão na casa dos 20 milhões de euros (R$ 128 milhões).
Ainda no caso do atacante, autor de oito gols em 31 jogos na temporada passada, o Glorioso tem uma dívida com os seus agentes. Textor tem tentado abater o valor em questão nas eventuais propostas, assim aconteceu na semana passada com Artur Jorge - e também tem sido discutido com outros atletas, como Júnior Santos.
Oficializado no Al-Rayyan, o técnico português passou pelo mesmo problema nos bastidores. A negociação com o clube do Qatar demorou a ser finalizada, uma vez que o Botafogo tinha valores a pagar para toda a comissão técnica e também para os seus representantes. Foi preciso então um acordo (cedência) para o processo ser concretizado.
A caminho do Lyon, também gerido por John Textor, Thiago Almada é mais um sinal de "divergência": chegou a ter uma oferta de 20 milhões de euros (R$ 128 milhões) do Atlético de Madrid, mas o norte-americano considerou baixo o valor ofertado pelos espanhóis e resolveu colocar mesmo o jogador argentino na França.
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