Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Ganso ensina: é prudente não vaiar à toa o craque do time adversário
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Santos e Fluminense se enfrentaram na Vila Belmiro pelo Brasileirão. Ganso, que escreveu história linda no Peixe e faz pouco tempo quase voltou para a baixada, foi vaiado sem parar a cada toque na bola desde o primeiro minuto.
Quando percebi o volume das vaias pensei comigo que talvez o mais correto, para fins de justiça poética e para não cutucar o cara que tem a capacidade de acabar com um jogo, seria aplaudi-lo. Como Ganso reagiria se a cada toque na bola tivesse seu nome gritado?
Mais ou menos como fez a torcida do Corinthians no Pacaembu com Casagrande quando o time jogou contra o Flamengo e Casão vestia a camisa rubro-negra.
Casão foi muito aplaudido durante a partida e teve música cantada pedindo que voltasse para casa. Visivelmente emocionado, o craque não decidiu o jogo naquele dia.
Na noite de segunda-feira, Ganso pegou as vaias e as transformou em criatividade. Fez uma partidaça e na hora de bater o penalti, com as vaias ganhando força, pegou a bola e disse: deixa comigo.
Maroto e confiante, bateu com cavadinha e saiu regendo as vaias como quem diz: vaiem mais.
Errado não está.
Assim como a torcida tem o direito de vaiar, o craque tem o direito de deixar em campo sua marca e tentar silenciar as vaias - ou regê-las.
Ao final, com o empate fora de casa contra um grande time, Ganso vestiu a camisa santista que trocou com alguém em campo e, tão feliz quanto suado, foi com ela para os vestiários.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.