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Fluminense de Fernando Diniz: uma máquina de emoções
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Ninguém é indiferente ao que faz Fernando Diniz como treinador. É amado ou detestado sem chance para uma terceira via do sentimento.
Seu Fluminense fez jogos incríveis esse ano nos muitos campeonatos que jogou.
Foi eliminado nas Copas, mas no Brasileirão se manteve entre os cinco primeiros durante a maior parte do ano.
Com a vitória sobre o São Paulo, dorme na terceira posição.
Quem gosta do jogo sabe que ver o Fluminense jogar é opção de bom entretenimento. Com um meia clássico jogando o fino - P.H Ganso - o time tem a vocação do ataque e da triangulação.
Sem fazer muitas faltas, o time deixa o adversário jogar no limite de suas capacidades. Mas a obsessão pela recuperação da bola, pelo toque rápido, pelo jogo aproximado e pela alegria não deixam que o rival goste tanto assim da partida.
O time de Diniz leva gols, mas busca o resultado.
Contra o São Paulo, saiu perdendo de um a zero para o intervalo.
Diniz então fez trocas. Colocou Mateus Martins e Nathan e os dois incendiaram ainda mais um jogo que já era bom no primeiro tempo.
Em dez minutos o Fluminense virou.
Do outro lado, o tricolor paulista parceria atônito.
Não deu nem para saber se a troca que Ceni fez no intervalo - saiu Patrick, entrou Gallopo - teve influência no resultado.
Em 13 minutos já estava 3x1 e a sensação era a de um massacre moral.
Trata-se de uma nova máquina que, muitos dirão, não ganha nada.
Para os amantes da objetividade, é verdade esse bilhete.
Para quem acha que a vida existe nas frestas das emoções, das paixões e das grandes sensações, o Fluminense é uma máquina de sentimentos e, portanto, de amor.
O time de Diniz eleva o jogo a um lugar de mais significado.
Não é Gil, Doval e Dirceu mas é Ganso, Cano e grande companhia.
Obrigada, Fernando Diniz. Você lembra a gente de todos os afetos que o futebol pode colocar em circulação.
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