Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Ver o Corinthians jogar já não provoca raiva, apenas indiferença
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João Victor, Raul Gustavo, Robert Renan, Du Querioz, Pedrinho, Gabriel Pereira, Gustavo Mantuan.
Devo ter esquecido alguns nomes, mas essa é a relação de "joias da base" que o time do Corinthians liquidou nos últimos tempos.
Mais de meio time. Mais de meio bom time. Vendido a preços irrisórios.
Negociações altamente questionáveis que envolvem, entre outras coisas, renovação de contrato de jogador que está prestes a se aposentar, a contratação de Luan, a contratação de uma série de outros, como Junior Moraes, que jamais preencheram qualquer requisito de valor para vestir a camisa corintiana.
Saída estranha de VP e, ato contínuo, acordo com um treinador em formação para substituí-lo.
Na sequência, a contratação de um homem condenado por envolvimento em estupro de uma criança de 13 anos.
Diante da manifestação educada e democrática do time feminino que falou contra a violência de gênero, a represália silenciosa, que se manifesta nas pequenas coisas do dia a dia, na falta de apoio, na falta de divulgação.
O Corinthians é o retrato do caos, um time separado de sua essência.
Não joga mais para o povo, não respeita as minas, não valoriza os filhos do terrão.
Essa série de erros administrativos levou à situação inusitada: Já não dá mais raiva ver o time jogar mal.
Não causa mais arrebatamentos, fúria, ira. Apenas desprezo.
Alguma coisa infinita que se relaciona ao que é ser Corinthians está perto de ser perdida.
Em campo, falta paixão, falta entrega, falta propósito.
Quando esse sentimento chegar à arquibancada nada jamais será como antes.
Nesse sábado, em Curitiba, o time de Luxemburgo perdeu por um a zero para o Athletico. Pode terminar a 12º rodada na zona de rebaixamento.
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