Milly Lacombe

Milly Lacombe

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
OpiniãoEsporte

Inglaterra contra a China provoca sentimentos de assombro, êxtase e medo

Brasileiras e brasileiros que viram a partida entre Inglaterra e China sairam da experiência com uma mistura de assombro, êxtase e medo.

Assombro porque o time inglês fez uma partida perfeita técnica e taticamente e marcou seis gols absurdos. Marcou sete, na verdade, mas a juíza atrapalhada pelo VAR achou um impedimento esquisito e anulou.

Êxtase porque foi uma exibição de gala. Um sistema ofensivo coletivo, cheio de troca de posições e de criatividade. Marcas que não são exatamente as digitais do futebol inglês.

Mas aí entra o papel da treinadora e de sua escola futebolística: Sarina Weigman é holandesa.

O sistema defensivo funcionou bem e alto: a partir da intermediária, de onde saía para recuperar a bola e atacar outra vez.

Laren James é um espanto de jogadora. Chuta de meia distância com uma precisão incrível. Russo, correndo por todas as partes do ataque, parecia desdobrada em campo. Millie Writh, líbero ousada e técnica, soberana naquela região do campo.

Os Estados Unidos, uma das favoritas ao título, passaram para a etapa eliminatória graças a uma bola na trave: se Portugal vencesse a partida contra as norte-americanas estas estariam eliminadas hoje mesmo. Mas, em um dos últimos lancex do jogo, as portuguesas meteram a bola na trave e fracassaram cruelmente no sonho da classificação.

Amanhã cedinho tem Brasil e só a vitória nos mantém vivas.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

Deixe seu comentário

Só para assinantes