Seleção masculina inglesa não descarta roubar treinadora do feminino
A Federação Inglesa de Futebol considera possível que Sarina Wiegman, atual treinadora do time feminino que está na final da Copa do Mundo e também liderança técnica que deu ao futebol futebol feminino a Euro do ano passado, seja a próxima treinadora do time masculino quando Gereth Southgate sair, o que deve acontecer (por contrato) ainda em 2024.
Se o time feminino for campeão da Copa na Austrália o feito certamente reforçará a chance de, pela primeira vez na história, uma mulher comandar um time masculino no contexto de seleções e de primeiras divisões.
O chefe executivo da FA, perguntado sobre o assunto, explicou que tudo depende muito da vontade de Wiegman.
Talento, ele disse, ela tem de sobra para as funções de treinadora de seleções, seja no masculino ou no feminino. O caso é colocar no comando a melhor pessoa para a tarefa, e Wiegman tem se revelado a melhor pessoa.
Espanha e Inglaterra jogam a final da Copa nesse domingo.
Se do lado inglês, Wiegman é uma unanimidade, do lado espanhol, Jorge Vilda está na berlinda: questionado por seu time, questionado pela opinião pública, parece só ter respaldo absoluto do presidente da confederação espanhola, seu amigo pessoal e quem o manteve no comando mesmo depois de 15 atletas pedirem para que ele saísse.
Resta saber como o elenco espanhol se comportará em caso de conquista do mundial: se revelará publicamente o que está acontecendo nos bastidores ou se silenciará. Existe a chance real de algumas atletas declararem que o time ganhou apesar de Vilda e não por causa dele.
Já uma vitória inglesa, sabemos, tratará Sarina Wiegman como heroína e legítima comandante da conquista inédita.
Opinião
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