Os 15 minutos que definiram o Brasileirão mais maluco da história
O Botafogo fez 3 a 0 no Palmeiras, fora o baile. Poderia ter descido para o vestiário ganhando de 5. A torcida explodia em festa no Nilton Santos. Delírio. Transe. Era a 31ª rodada. Campeonato na reta final. Faltavam sete rodadas. Botafogo líder isolado. O que poderia dar errado?
E então Abel Ferreira tomou uma decisão no vestiário do time que estava sendo massacrado pelo líder: não mexer. Mesmo tomando um baile. Não tirou ninguém. Disse aos jogadores que eles não seriam capazes de fazer nada pior. Que voltassem lá e vencessem o segundo tempo porque o primeiro eles tinham perdido.
Bastou.
Endrick nascia ali como titular absoluto e craque do campeonato. Foi imenso. Foi peladeiro. Foi histórico.
O Palmeiras virou e a partir desse momento entendeu que nada mais seria impossível. O Botafogo foi vencido de forma inacreditável e entendeu que a partir desse momento nada jamais seria como antes.
Uma arrancada inédita. Um título improvável. Um treinador imortalizado.
Parabéns, Palmeiras. Não acabou ainda. Mas acabou sim.
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