Milly Lacombe

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Botafogo e Athletico-PR fazem jogo corajoso, acelerado e bom de se ver

Quem escolheu ver o jogo do Nilton Santos pela TV se deu bem. Fogão e Furacão honraram o esporte e entregaram futebol raiz. O time de Cuca, que não estava à beira do gramado, se organizou para deixar o time de Arthur Jorge chegar e, então, saía no contra-ataque. Fernandinho, no meio de campo do Athletico, dava o tom e quase fez um gol por cobertura da intermediária. John, o goleiro do Botafogo, salvou espetacularmente.

O time da casa dominava os espaços curtos, o Furacão dominava os grandes espaços. No primeiro tempo, um Botafogo menos concentrado e errando passes fáceis deixava de finalizar. No segundo, especialmente depois da entrada de Luis Henrique no lugar de Danilo, o Botafogo melhorou. De todo modo, os dois times buscavam a vitória e não se poupavam na coragem para chegar ao resultado.

Mastriani fez o gol do Furacão na metade do segundo tempo. Depois disso, Arthur Jorge mexeu para deixar o time ainda mais ofensivo e foi para um tudo ou nada. O Botafogo teve chances, mas seguia sem acertar o gol. E o Furacão seguia perigoso nos contra-ataques. Até que no último lance do jogo o Botafogo fez o gol e empatou.

Com uma vitória, o time de Cuca assumiria a liderança do Brasileirão. Mas, exatamente como na última rodada, cedeu o empate no lance derradeiro. De novo, de escanteio. De novo para um time do Rio. Há poucos dias, o Flamengo. Nessa quarta-feira, o Botafogo.

O Athletico é um time bem montado e leve. Fernandinho jogando muita bola na recuperação e na armação. Não dá para dizer que o Botafogo jogou mal. Não jogou. Fez um primeiro tempo mais confuso, mas conseguiu se reencontrar no segundo. Foi raçudo e buscou o empate. Com o gol no último minuto, os 20 mil presentes explodiram em êxtase e celebraram o líder.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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