Milly Lacombe

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OpiniãoEsporte

Torcida do Fluminense aciona o modo pânico

Perder para o grande rival é amargo. Perder quando o rival é líder e você é o lanterna é ainda mais desesperador. Perder com duas finalizações (eu vi uma, mas as sagradas estatísticas viram duas) é especialmente melancólico.

O Fluminense protagoniza um dos piores inícios dos pontos corridos. As tais sagradas estatísticas dizem que quem começa assim, não sei não. Raramente deixa de cair.

A partir desse cenário, o que fazer?

Mudar o treinador? A voz rouca das arquibancadas parece querer isso.

Manter Diniz é confiar que ele será capaz de se reencontrar, de trazer o elenco com ele, de reconstruir a confiança que ninguém dentro de campo tem mais.

Manter Diniz é escolher ser leal à pessoa que conduziu o Fluminense à glória eterna. Uma jogada de risco. Porque, se falhar, o horizonte é a série B.

Parte da torcida, os mais pessimistas, já colocou o Fluminense na série B em 2025. Acho curioso ser assim tão determinista com esse esporte. O futebol, de todas as coisas imprevisíveis na vida, talvez seja a maior delas.

Não, eu não sei o que fazer. Nem sei o que faria se fosse Mario Bittencourt, o presidente do clube. Situação delicada, sensível, confusa.

Agosto está logo ali e o Fluminense tem um encontro com o também esfacelado Grêmio. Se até lá nenhum dos dois tricolores melhorar, vai ser um encontro que pode recuperar um deles e decretar o absoluto inferno para o outro. Ah, futebol, por que você faz isso com a gente?

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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