Espanha, essa imensidão futebolística
Deu Espanha contra a poderosa dona da casa, a Alemanha. Um jogo com J maiúsculo para quem gosta de futebol. Espanha livre, leve e solta. Joga bonito, joga tocando e joga oferecendo espaço para o adversário. Porque não há como jogar bonito sem abrir espaço para a vulnerabilidade.
A Espanha abriu o placar e recuou. Seu treinador, numa escolha temerária, fez substituições para se fechar e sair no contra-ataque. Deu ruim. Alemanha pressionou e empatou. O estádio veio abaixo. Parecia bastante claro que a Espanha ia perder. A Alemanha metia bola na trave, ia pra cima, fazia valer sua força.
Mas a Espanha, mesmo escalada para se defender, tem ímpetos de atacar. É a filosofia de jogo. É a cultura. É a coragem. Uma coragem que está no feminino, time campeão do mundo se valendo dos mesmos valores.
E a Espanha calou o estádio no finalzinho do segundo tempo da prorrogação.
É o melhor time do mundo, com todo respeito à campeã argentina. Está na semi da Eurocopa. Com mérito, ousadia, arrojo e beleza.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
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