Milly Lacombe

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Espanha, essa imensidão no futebol, bate a apequenada Inglaterra

A Inglaterra foi campeã mundial em 1966. Um título polêmico, cheio de reclamações. E foi isso. Nunca mais ganhou nada. Ainda assim é considerada uma potência. Talvez porque, endinheirada, tenha aquela que é considerada a liga mais forte do mundo, cheia de estrangeiros.

A Espanha não é reconhecida unanimamente como uma potência, mas é justamente isso o que ela é no futebol. Campeã mundial com as mulheres, campeã mundial de clubes com o Barcelona feminino, campeã da Champions masculina e agora campeã da Eurocopa.

Mas se fosse apenas o título poderia haver debate. Temos muito mais do que canecos quando a Espanha entra em campo - sejam os homens ou as mulheres. Temos toque de bola, drible, mudança de posição, chute de média distância, passagens rápidas, contra-ataques criativos. A Espanha segue uma filosofia de jogo que reflete sua cultura. Ganhando ou perdendo ela não abre mão desse estilo. Na Copa do Mundo foi eliminada nas oitavas pelo Marrocos. O que mudou de lá para cá? Taticamente, nada. Tecnicamente temos o brilho de jovens como Nico William e Lamine Yamal. Craques. Craques com C maiúsculo.

A Inglaterra e seu jogo quase sempre tedioso chegaram mais uma vez à final aos trancos e barrancos. E, de novo, voltou para casa sem sua tão sonhada taça. Acho justíssimo. De chata basta a injustiça da vida. Respeitem a Espanha.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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