Milly Lacombe

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Como Thiago Silva mudou o Fluminense e protagoniza a arrancada

O Fluminense não leva gol desde a estreia do zagueiro Thiago Silva, há três jogos (Cuiabá, Palmeiras e Bragantino). Antes disso, levou gols em todos os jogos do Brasileirão. Fabio aparece nas estatísticas como o goleiro que mais defesas fez no campeonato. Tudo isso mostra como o Fluminense estava desorganizado em seu sistema defensivo e como está mudando.

Mano Menezes arrumou a zaga e a marcação, mas eu argumentaria que sem Thiago Silva a retomada não seria tão intensa.

Observar o capitão atuando é ter a compreensão de como uma liderança em campo pode fazer diferença. Thiago Silva se coloca em campo como um treinador. Ele orienta a marcação a todo instante. Quando o time está sem a bola ele aponta, berra, antecipa. Com a bola ele fica como líbero também falando com os companheiros a respeito de posicionamentos.

Na zaga ele tira de cabeça, com os pés, do jeito que dá. Parece fácil porque ele está sempre bem colocado e nunca atrasado.

O time que enfrentou o Bragantino estava mudado com Cauã Elias e Kevin Serna no ataque ao lado de Arias. Na zaga, Thiago teve a companhia de Antonio Carlos dessa vez. Nos dois jogos anteriores fez dupla com Tiago Santos.

O Fluminense está adquirindo a cara de Mano mas mantém alguns ensinamentos de Diniz, principalmente no que se refere ao toque de bola e à solidariedade.

Em Bragança, contra o time da casa, o Fluminense soube ser atacado e se manter no jogo. Com a bola foi perigoso e criativo. Venceu por 1x0. Nesse ritmo, e a depender de outros jogos, o tricolor pode deixar a zona de rebaixamento na próxima rodada. E chegar com moral para as oitavas da Copa do Brasil e da Libertadores.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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