Botafogo joga o futebol mais bonito do Brasil e ainda nos oferece uma lição
O futebol ensina. Ensina a cair e ensina a levantar. Ensina a perder e, aos atentos, ensina a ganhar. É preciso saber ganhar porque, amanhã, a gangorra desce. E, depois, volta a subir.
Ano passado o botafoguense morreu. Morreu de tristeza e de frustração. Morreu cheio de dores e cicatrizes. Parecia difícil que o clube que deixou o Brasileirão escapar de forma absurda pudesse voltar tão rápido. Mas ele voltou. Voltou em grande estilo. Voltou jogando o fino. Voltou sabendo encantar.
Com Artur Jorge no comando, uma nova zaga, novos laterais e alguns dos nomes que protagonizaram o fracasso de 2023. Um time ainda mais ofensivo nasceu da dor. Um time mais cascudo e criativo. Um time disposto a disputar cada bola, não importa quando ou onde. Todas valem.
Luiz Henrique, que eu avisei que era craque antes que ele chegasse, porque o acompanhei com atenção desde o Fluminense de Abel Braga, vale cada minuto em campo. Mas tem mais gente muito boa com ele. Marlon Freitas, Tchê Tchê, Tiquinho. Uma trinca que quase encerrou sua história no Botafogo por baixo e que, com ele, renasce.
Morrer é horrível, mas renascer é lindo. A camisa mais bonita do mundo, que carrega o escudo mais bonito do mundo, nos fala sobre cair e levantar. Tem coisa mais importante para aprendermos?
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