Sorteio indica uma Copa do Brasil sem favoritos
Costumo dizer que na Copa do Brasil meu favorito é sempre a zebra. Os colegas da objetividade correrão para trazer as estatísticas e provar que não é não. Mas sou do time de Nelson Rodrigues e as objetividades normalmente não me interessam. Só que esse ano, vendo o sorteio das quartas de final, me parece que não há favoritos e, portanto, não há zebras.
Flamengo e Bahia por exemplo. O Flamengo já conquistou mais vezes e tem a maior torcida. Por rigor histórico, entraria como favorito. Mas quem estiver atento ao que fazem os times em campo saberá que se fôssemos obrigados e apontar um favorito seria o Bahia. E o Bahia só não é muito favorito porque não decide em casa e, se casa não ganha jogo, ela cria o ambiente ideal para que o jogo seja ganho.
São Paulo e Galo. O atual campeão da Copa enfrenta um time com elenco forte e bem treinado. Impossível prever.
Corinthians e Juventude. Bem, em tese o Corinthians seria o favorito porque tem uma camisa mais pesada. Mas qualquer um sabe que, pelo que está jogando, o Timão não é favorito a nada. Decide em casa e, nesse caso, a torcida pode ser a favorita para mudar o ambiente. Mas, em campo, as coisas vão muito mal para o time paulista.
E, finalmente, Vasco e Furacão. Quem viu os times jogarem nos últimos meses sabe que o favorito é o jogo truncado e represado. Confronto absolutamente aberto entre dois times que não andam famosos pelo bom nível técnico, ainda que sejam copeiros.
Mas, para sair do muro, se eu fosse apostar, coisa que não faço, seria numa final entre Bahia e Galo.
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