Milly Lacombe

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OpiniãoEsporte

Filipe Luis esbanja vida e não esconde a alegria que é comandar o Flamengo

A coletiva de Filipe Luis como novo treinador do Flamengo começou com executivos declamando suas platitudes. Minutos de tédio profundo. Tantos elogios foram dispensados por eles às qualidades de comando de Filipe Luis que a pergunta que se impõe é: por que demoraram tanto para colocá-lo como liderança técnica?

Mas aí Filipe Luis começa a falar e, enfim, a gente enxerga o pulso pulsando. Vida. Olhos brilhando. Alegria incontida. Que diferença para Tite e Dorival. Que diferença para todos os que sucederam Jorge Jesus.

Imagino que a flamenguista e o flamenguista tenham ficado emocionados com a emoção que Filipe Luis não tentou esconder. O sorriso largo fez contato com o coração batendo no peito do torcedor e da torcedora certamente.

Filipe falou sobre recuperar Gabriel Barbosa mas também qualquer outro jogador que precise desse incremento. Falou sobre desejar começar uma nova história, um Flamengo que tenha a sua cara, que, como sabemos, é uma cara que gosta de atacar e de competir.

Na entrelinha, sugeriu que já sabe os ajustes mais imediatos que gostaria de fazer, o que mostra que ele estava vendo os jogos do time principal com olhos de gula, imaginando que sua hora chegaria - e essa é uma boa notícia.

"Ganhar atacando e pressionando o adversário é característica inegociável", ele disse. Imagino que tenha soado como uma sinfonia aos ouvidos rubro-negros.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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