Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Milton: O Palmeiras de Abel é um desserviço ao futebol brasileiro
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"Verde é a cor da inveja", dizia uma campanha de marketing do Palmeiras veiculada recentemente nas redes sociais.
Mas, olha, como especialista na área, sugiro que o clube do Palestra Itália reformule tal slogan.
Que tal "verde é a cor do medo"?
Sim, pois é impressionante como a equipe comandada por Abel Ferreira joga sempre - sempre mesmo - com receio.
É claro que cada um ataca com as armas que tem.
Mas o problema é que o técnico português tem algumas das melhores armas do futebol sul-americano em suas mãos.
E ainda assim insiste em jogar como time pequeno, fechando a casinha e buscando um contra-ataque vadio para matar o jogo.
Quem é extremamente acostumado a jogar assim, e isso é reconhecido até mesmo por seus torcedores, é o Corinthians.
E eles não se envergonham disso.
Tanto que os próprios corintianos se consideram "sofredores".
Mas o Palmeiras, minha gente, sempre teve escretes maravilhosos, que encantavam.
Como as duas "Academias" (1961-1970 e 1971-1980), as equipes da Parmalat nos anos 1990 (principalmente aquele timaço de 1996), entre tantos outros.
Dava gosto ver o Verdão em campo…
Hoje dá raiva e vergonha alheia.
E o que aconteceu na última terça-feira, no Allianz Parque, foi o fim da picada.
Como o atual campeão da Libertadores joga uma semifinal do torneio continental em sua casa como se fosse uma equipe minúscula, pensando apenas em não sofrer gols?
"Ah, foi a estratégia de Abel, para em Minas pegar o Galo no contrapé".
Estratégia uma ova!
Foi e é falta de repertório do técnico português.
Com ele, o Palmeiras se tornou um fado de uma nota só.
Um desserviço ao futebol brasileiro.
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