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Milton Neves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

MN: Entre JJ e Ferreira, eu escolheria Abel para meu time de olhos fechados

Abel Ferreira, antes do início de Palmeiras x Al Ahly - REUTERS/Suhaib Salem
Abel Ferreira, antes do início de Palmeiras x Al Ahly Imagem: REUTERS/Suhaib Salem

14/02/2022 09h41

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O futebol é um bichinho chato de se entender, pessoal.

Sim, pois sabem o que tirou de Abel Ferreira a chance de ser o "Novo Telê Santana" aqui no Brasil?

Um pênalti mandrake assinalado após toque de mão totalmente involuntário de Luan dentro da área.

Tivesse o Verdão vencido, ninguém teria dúvidas de que o português foi o maior técnico a pisar em território brasileiro nos últimos 20 anos.

Bem, e vocês certamente acompanharam nas redes sociais toda polêmica causada pelo ótimo Mauro Cezar Pereira, que publicou em sua coluna aqui no UOL que Ferreira "não acrescenta nada ao futebol brasileiro".

Eu até que concordo com a afirmação do meu companheiro de UOL.

O Palmeiras realmente é um time que joga de forma pragmática, se fechando como pode diante de adversários mais fortes e apostando em contra-ataques.

Mas, honestamente, será que o torcedor liga para isso?

Tenho certeza que não!

Sim, pois técnico algum tem obrigação de revolucionar o futebol do país no qual está indo trabalhar.

Quem o contrata quer resultados.

E só!

E isso Abel Ferreira tem de monte!

Sendo assim, francamente, se eu fosse dirigente e tivesse que escolher para meu time Abel Ferreira ou Jorge Jesus, que montou um Fla encantador em 2019, eu optaria pelo comandante palmeirense de olhos fechados.

E o motivo é muito simples: ele não abandona o barco na primeira oportunidade, como JJ ridiculamente fez com o Rubro-Negro em 2020.

Desde então, o time da Gávea nunca mais foi o mesmo.

Certo?

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