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MN: Repórteres que abriram as portas da crônica esportiva para as mulheres
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Semiramis com Pelé, Germana com Everaldo e Regiani com Marin e Aidar: as primeiras repórteres de campo do Brasil
Elas ainda são minoria, é verdade.
Mas, hoje em dia, vemos muitas mulheres integrando a crônica esportiva brasileira, sim.
Ainda é pouco, mas um grande avanço se compararmos com o que era o jornalismo esportivo décadas atrás.
Nas redações de esporte, quase não era necessária a instalação de banheiro feminino, já que mulheres dificilmente eram contratadas.
E, quando consultadas em alguma pauta, era sempre para dar opinião sobre moda ou sobre os atributos físicos dos craques...
Isso mudou, ainda bem!
E graças a três grandes pioneiras da crônica esportiva brasileira: Semiramis Teixeira, Germana Garilli e Regiani Ritter.
Não há consenso sobre qual das duas citadas inicialmente foi a primeira neste meio historicamente tão machista.
Mas o que importa é que as corajosas Semiramis, Germana e Regiani abriram as portas para competentíssimas mulheres que hoje brilham nos jornais, nas rádios e nas televisões Brasil afora.
E que elas sejam cada vez mais presentes em nossas redações, estúdios, campos e ginásios, como as brilhantes Marília Ruiz e Livia Nepomuceno, que arrebentam na tela da Band no "Terceiro Tempo".
Abaixo, veja imagens incríveis das carreiras de Semiramis Teixeira, Germana Garilli e Regiani Ritter:
SEMIRAMIS TEIXEIRA (CLIQUE AQUI E CONHEÇA MELHOR A SUA HISTÓRIA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?")
Semiramis Alves Teixeira marcou época com os microfones da Rádio Nacional (Excelsior), da TV Tupi e na Gazeta Esportiva, entre 1963 e 1971. Atualmente aposentada do Jornalismo e do Direito, ela administra imóveis e continua acompanhando o futebol, em especial o seu querido Santos Futebol Clube.
Semiramis, de chapéu e sobretudo ao lado do Rei, em uma imagem histórica, no Morumbi. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
O entrevistado é Ferruccio Sandoli, que foi diretor de futebol do Palmeiras. À esquerda, agachado, está Ethel Rodrigues. Em pé, de óculos escuros, o elegante Milton Peruzzi, ao lado de Semiramis Teixeira. À direita, de paletó escuro, o grande repórter Marco Antonio. Curvado, também com microfone em punho, está o histórico Roberto Carmona. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Em 1971, entrevistando o técnico Rubens Minelli, à época no Palmeiras. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Tarde gelada no Morumbi, acompanhando um treinamento do São Paulo. Reparem na "caixa de areia", para competições de salto a distância e salto triplo (à direita) e a pista de atletismo (à esquerda). Semiramis, a precursosra entre as cronistas feminias, é a única mulher presente. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Semiramis, trocando informações com colegas de trabalho, no Morumbi. À direita, seu grande amigo, o saudoso Peirão de Castro. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Entrevistando o goleiro Fábio, do São Paulo, no Morumbi, ainda em construção. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Durante o programa "Almoço com as Estrelas", da extinta Rede Tupi de Televisão. No centro está Dudu, eterno ídolo do Palmeiras, ao lado de Semiramis. Reparem na primeira garrafa de refrigerante: 7 UP, lembram?. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
No Morumbi ainda incompleto, Semiramis entre os geniais Carlos Alberto Torres e Gylmar dos Santos Neves. Que imagem fantástica! Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
No vestiário da Vila Belmiro, com o ponta Abel. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Reparem no Morumbi, com a arquibancada inacabada. Semiramis conversando com os bandeirinhas da partida. Foto: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Carteira da Rádio Nacional/Excelsior. Reprodução: arquivo pessoal de Semiramis Teixeira
Semiramis, em 28 de abril de 2010. Sua visita foi um presente maravilhoso para todos da redação do Terceiro Tempo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Nos anos 70 e em 2013
GERMANA GARILLI (CLIQUE AQUI E CONHEÇA MELHOR A SUA HISTÓRIA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?")
Germana Garilli, nascida em São Paulo-SP no dia 26 de dezembro de 1927, sempre foi muito ligada aos esportes. Não só quando atuou na imprensa esportiva, mas também praticando e competindo em diversas modalidades. Assim como Semiramis, também iniciou a sua carreira nos anos 60 em redações de jornais e, posteriormente, atuou como repórter de campo. Aposentada, Germana segue residindo em São Paulo-SP, onde costuma frequentar academias de artes marciais.
Carteirinha do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiofusão no Estado de São Paulo. Foto: Arquivo pessoal
Germana ao lado da companheira Analéser
Germana consegue uma exclusiva com Rivellino, ídolo corintiano, em agosto de 1972. Foto: Arquivo pessoal
Germana entrevista Vaguinho, em agosto de 1972, no Pacaembu. Foto: Arquivo pessoal
Sicupira fala para Germana como foi o jogo entre Corinthians e Botafogo, no Pacaemnbu. Foto: Arquivo pessoal
Germana conversou antes do embate entre paulistas e gaúchos com Everaldo. Foto: Arquivo pessoal
Germana entrevista Miguel, goleiro da Portuguesa de Desportos
Com o tradicional agasalho da Rádio Mulher, Germana entrevista Cláudio, ex-goleiro do Santos, no Pacaembu. Foto: Arquivo pessoal
O ex-jogador corintiano Lance conversa com Germana no dia 1º de agosto de 1972. Foto: Arquivo pessoal
Germana entrevista ex-palmeirense Alfredo Mostarda. Foto: Arquivo pessoal
Jairzinho, ex-jogador do Botafogo, conversa com Germana no estádio do Pacaembu. Foto: Arquivo pessoal
O ex-árbitro Armando Marques é entrevistado por Germana. Foto: Arquivo pessoal
Homenageada no Prêmio da ACEESP de 2012, realizado no Esporte Clube Sírio, Germana Garilli falou ao público, acompanhada de Claudete Troiano e Juarez Araújo. Foto: Marcos Júnior Micheletti
Germana, em 1972 e em 2012
REGIANI RITTER (CLIQUE AQUI E CONHEÇA MELHOR A SUA HISTÓRIA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?")
Regiani Ritter nasceu em Ibitinga, no interior paulista, no dia 7 de fevereiro de 1947. Além de ter militado na imprensa esportiva, trabalhou também por muitos anos como atriz na TV e no teatro. Em 1983, convidada por Pedro Luis Paoliello, começou a saga na crônica esportiva na Rádio Gazeta. Foi marcante também na TV Gazeta, com inúmeras participações no "Mesa Redonda".
Nos anos 80, as entrevistas após as partidas ainda eram feitas dentro dos próprios vestiários, e não em salas de imprensa como hoje. Foi o técnico Cilinho, então no São Paulo, quem primeiro ajudou a grande repórter a quebrar barreiras e entrar nestes recintos frequentados apenas por homens. Aqui, ela aparece ao lado de Antônio Carlos e Velloso, pelados, na época do grande Palmeiras dos anos 90. Mesmo com a inusitada situação, o zagueiro está á vontade, mas é nítido o constrangimento do goleiro Velloso
Regiani e o microfone: relação que a consagrou como uma das melhores apresentadoras e repórteres de todos os tempos no Brasil
Equipe de esportes da Rádio Gazeta de São Paulo nos anos 80. Da esquerda para a direita: Pedro Luiz Jr., Dirceu Cabral, Ricardo Vagner; Marcelo di Lallo, Pedro Luiz Paoliello, Jose Diniz Neto, Regiani Ritter; Silvio Valente, Ênnio Rodrigues, Mauro Beting e Jiane Carvalho. Foto: arquivo pessoal de Regiani Ritter
Regiani Ritter e Milton Neves em 26 de maio de 2014, na Federação Paulista de Futebol, apresentando o 43º SITREFESP. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Nos anos 80, a repórter Regiani Ritter entrevista Carlos Miguel Aidar. Entre eles, José Maria Marin. Foto: arquivo pessoal de Regiani Ritter
Nos anos 80 e em 6 de dezembro de 2013
Milton, Hebe e Regiani Ritter em 1990
À esquerda está Prisco Palumbo, ao lado do goleiro Valmir, hoje treinador. À direita, a repórter Regiani Ritter
Casagrande sempre foi um dos grandes amigos da jornalista Regiani Ritter. A repórter conta que foi o ex-atacante do Corinthians, São Paulo, Torino, Fla e Seleção Brasileira e atualmente comentarista da Rede Globo quem primeiro lhe concedeu entrevista no vestiário sem roupa
Ao lado de Lauro Corona, ator falecido em 1989, e Celso Freitas, apresentador do Jornal da Record
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