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Milton Neves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Palmeiras de Abel é mais encardido que o Boca de Bianchi e será tetra!

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, observa jogadores durante jogo contra o Atlético-MG - Marcello Zambrana/AGIF
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, observa jogadores durante jogo contra o Atlético-MG Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

11/08/2022 12h18

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Os mais jovens não devem lembrar, mas, no início dos anos 2000, os times brasileiros fugiam do Boca Juniors como o diabo foge da cruz.

E isso porque, naquele período, um certo Carlos Bianchi, que já tinha vencido a Libertadores com o Vélez Sársfield em 1994, impedindo o tri do São Paulo em pleno Morumbi, montou na Bombonera um dos times mais cascudos da história.

A equipe argentina, que venceu as Libertadores de 2000, 2001 e 2003 com Bianchi, era praticamente imbatível no seu alçapão, obviamente.

E o pior é que, fora de casa, sabia usar da catimba como poucos times na história, eliminando muitos de seus rivais até mesmo como visitante.

Portanto, sempre que lembramos aqui no Brasil de um time "encardido", justamente lembramos daquele Boca dos anos 2000.

Mas não é que pintou aqui mesmo no nosso país um maravilhoso time para desbancar os argentinos na briga pelo "título" de equipe mais "cascuda" e "encardida"?

Afinal, minha gente, o que é esse Palmeiras de Abel Ferreira?

Quantos milagres o Alviverde já operou com esse maravilhoso treinador português?

Como pode renascer mesmo diante de tantas adversidades?

E a pergunta mais difícil de ser respondida é: até quando durará essa dinastia verde?

Olha, para mim, não acabará neste ano, não!

Ainda mais depois a milagrosa classificação diante do Galo.

O Palmeiras tem agora muito mais motivação para levar novamente a Libertadores.

E deverá, realmente, ser o primeiro brasileiro a conseguir o tetra da competição.

Não adianta: o Flamengo está muito bem, mas para vencer este Palmeiras é preciso algo a mais.

Esse Porco só parará de fazer vítimas por aí quando for enterrado com o caixão virado para baixo.

Enquanto isso não acontecer, ele renascerá das cinzas e seguirá colecionando título.

Por isso, por mais que ainda não tenha igualado o número de títulos de Libertadores, eu já acho, sim, este Verdão mais forte, poderoso, cascudo e encardido que o Boca de Bianchi.

Concorda?

Opine!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL