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Neymar tem sido o 'paizão' que ele não teve na seleção
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Costumo dizer que um dos esportes preferidos dos brasileiros nos últimos anos é "malhar o Neymar".
Qualquer deslize do craque, nós - me incluo nessa, é claro - apressadamente partimos para tudo quanto é rede social e bate-papo com os amigos para "descer a lenha" no craque forjado na Vila Belmiro.
Bem, mas é óbvio que o camisa 10 do PSG frequentemente merece elogios também.
E tenho percebido uma enorme virtude de Neymar recentemente no jeito que ele tem "cuidado" dos mais jovens da seleção brasileira.
Ele, com mais de 10 anos usando a camisa amarelinha, está para lá de acostumado com a pressão que é defender o selecionado mais vitorioso de todos os tempos.
E, com isso, segue assumindo o protagonismo da equipe de Tite para que meninos como Vinicius Júnior, Antony, Raphinha (jogou demais contra a Tunisia), Rodrygo, Paquetá, e tantos outros da nova geração possam dar os primeiros passos na seleção com toda tranquilidade do mundo, debaixo do enorme escudo de críticas que é Neymar.
Ele tem sido um paizão para essa molecada.
Um paizão que ele não teve no escrete canarinho.
Em 2010, quando foi convocado pela primeira vez por Mano Menezes, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno e Adriano já não tinham mais espaço na seleção.
E Neymar, com apenas 18 anos, teve que se virar sozinho, foi a estrela solitária do time por uma década.
E agora, com companheiros à altura ao seu lado, tem sido um líder exemplar e, quando se retirar da seleção brasileira, certamente terá deixado um ótimo legado aos companheiros dessa nova geração.
Parabéns, Neymar!
E saiba que você merece demais uma Copa do Mundo para coroar a sua marcante trajetória na seleção brasileira.
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