Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Adhemar Ferreira da Silva foi o Pelé do São Paulo!
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Há exatos 22 anos, vítima de uma parada cardíaca, morria Adhemar Ferreira da Silva, aos 73 anos.
O nome do Tricolor Paulista é São Paulo Futebol Clube.
Mas, vejam só...
As duas estrelas douradas acima do escudo, nas extremidades, junto das três vermelhas (dos Mundiais), prestam homenagens a um gênio do atletismo brasileiro e mundial: Adhemar Ferreira da Silva!
O triplista, que ganhou duas medalhas olímpicas consecutivas, em 1952 e 1956, nos Jogos de Helsinque (Finlândia) e de Melbourne (Austrália), respectivamente, brilhou antes de João do Pulo, exatamente quando defendia as cores do São Paulo.
Mas as estrelas referem-se especificamente aos recordes mundiais do salto triplo em 1952, nos Jogos Olímpicos de Helsinque, e em 1955, nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México, pois em 1956 ele já era atleta do Vasco da Gama.
E, em que pesem os inúmeros gigantes da história do time do Morumbi, como Roberto Dias, Rogério Ceni, Canhoteiro e Pedro Rocha, entre outros, não é loucura dizer que o "Pelé" do Morumbi foi mesmo Adhemar Ferreira da Silva, único atleta do clube homenageado na marca maior do clube, seu distintivo!
Assim como Pelé agora está eternizado, com um coroa dourada no escudo santista,
Adhemar deixou um legado maravilhoso!
Foi um super atleta mesmo!
Saudades imensas deste fenômeno que deve ter recebido com um largo sorriso, como ele costumava ter, o Pelé único, que nos deixou, infelizmente, no final do ano passado.
Ave, Adhemar!
Ave, Pelé!
OPINE!
Em 1998, Milton Neves (de camisa xadrez) posa para foto entre Marcos Arbaitman (à direita) e Adhemar Ferreira da Silva, seguido de Victor Malzoni. Também na foto, está Sérgio Barbour (o terceiro da direita para a esquerda), seguido por Feliz Lacava. Na ocasião, realizavam reunião do Grupo AMEM (Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior do Governo do Estado de São Paulo)
Diego Menasse, que produz documentário sobre Adhemar Ferreira da Silva, posa com quadro de avô. Foto: iG
São Paulo foi o primeiro clube defendido por Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo. Foto: iG
Veja Ademar Ferreira da Silva saltando em Presidente Prudente (SP)
Edição de 1952 do querido e saudoso jornal retrata na capa um feito histórico de Ademar Ferreira da Silva: a conquista da medalha de ouro com direito a quebra do recorde mundial do salto triplo nos Jogos Olímpicos de Helsinque
Benedito Ruy Barbosa e Ademar Ferreira da Silva, então atleta do Vasco da Gama, em 1960
Em 1998, Milton Neves (o segundo à esquerda, de camisa xadrez) que era funcionário da Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo, está ao lado de Vitor Malzoni (o primeiro à esquerda), do Secretário Marcos Arbaitman (presidindo, na cabeceira) e de Ademar Ferreira da Silva, o último à esquerda, depois de Milton Neves. À direita, de cabelos grisalhos, Henrique Nicolini. Era o Grupo AMEM (Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior do Governo do Estado de São Paulo).
O saudoso Ademar Ferreira da Silva (segundo, da esquerda para a direita) é entrevistado por Jorge de Sousa.
Os filhos Júnior e Adyel, em 1965, na cidade de Lagos, na Nigéria. Foto: arquivo pessoal de Adyel Silva, filha de Adhemar
Na década de 1950, desembarcando em Reykjavik, na Islândia. A companhia aérea era a Loftleid. Foto: arquivo pessoal de Adyel Silva, filha de Adhemar
Adhemar Ferreira da Silva desembarcando após conquistar ouro no Campeonato Sul-Americano de 1953, em foto da Revista Esporte Ilustrado, 788
Adhemar Ferreira da Silva bicampeão olímpico, em foto de capa da revista Manchete Esportiva, 55, de 1956
Adhemar Ferreira da Silva, medalhista olímpico do Brasil, na fila de ônibus, Avenida Rio Branco. Ponto Inicial para Casa Verde bairro de São Paulo/SP. Foto: reprodução
Em 1952 e no começo dos anos 2000
No começo dos anos 2000 com suas duas medalhas de ouro conquistadas nas Olimpíadas de Helsinque (Finlândia, 1952) e Melbourne (Austrália, 1956), no salto triplo
Com a medalha de ouro em 1952, ano em que foi campeão olímpico do salto triplo em Helsinque, na Finlândia
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