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Milton Neves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Não falta mais nada a Messi, um gênio! E viva Pelé!

Lionel Messi e Antonela Roccuzzo no prêmio The Best 2022 - Aurelien Meunier/Getty
Lionel Messi e Antonela Roccuzzo no prêmio The Best 2022 Imagem: Aurelien Meunier/Getty

27/02/2023 18h39

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Nem precisava ter tanto suspense na apresentação realizada pela Fifa, na tarde desta segunda-feira, para coroar melhor jogador do mundo na última temporada.

Pelo que fez na Copa, que é ainda o ponto alto do futebol (a Champions pode um dia se tornar mais relevante, é verdade), os demais, Mbappé e Benzema, nem precisavam ser indicados.

Messi merecia até ficar com as três primeiras colocações do ranking.

Agora, com tudo que é possível ganhar no futebol conquistado e com o sétimo prêmio de melhor do mundo em mãos, já dá para dizer que não falta mais nada para que o argentino seja justamente colocado na mesma prateleira de outros grandes ídolos do esporte.

Hoje, ele joga no mesmo time de Federer, Jordan, Maria Esther Bueno, Bolt, Phelps, Nadal, Muhammad Ali, Garrincha, LeBron James, Tom Brady, Éder Jofre, Michael Schumacher, Tiger Woods, Serena Williams, Ayrton Senna, Maradona...

Só não alcançará mesmo a intocável prateleira de Pelé, obviamente.

Pelé, claro, que recebeu da Fifa uma homenagem maior e mais emocionante do que a maioria realizada por aqui.

E o fato é realmente esse: o mundo reverencia mais o Rei do que os seus próprios compatriotas.

Uma pena...

E aproveito a ocasião até para um mea-culpa sobre todas as brincadeiras que fiz com o craque argentino nos últimos tempos.

Errei feio - inclusive na Copa, quando a Argentina perdeu na estreia para a Arábia Saudita - e o "Desanimado Ratinho Gripado", como eu maldosamente o chamei, calou minha boca.

Parabéns para ele!

E bem feito para mim!

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