Topo

Milton Neves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Morre Romualdo Arppi Filho, um dos maiores árbitros da história

05/03/2023 10h49

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

DA REDAÇÃO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO

Romualdo Arppi Filho, um dos maiores árbitros brasileiros de todos os tempos, que apitou a final da Copa de 1986, entre Argentina e Alemanha Ocidental, morreu neste domingo (5), aos 84 anos, em Santos-SP. Romualdo estava internado no Hospital Ana Costa, mas não resistiu ao tratamento renal ao qual estava sendo submetido.

Romualdo era pai de três filhos e avô de três netos, Morava na Baixada Santista, mas, quando estava em São Paulo, apitava jogos no URCA, no bairro do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo.

Nascido no dia 7 de janeiro de 1939, Romuldo foi considerado um dos melhores árbitros da história do futebol brasileiro. Em seu currículo, ele tem participação na Copa do Mundo de 86, no México, em três olimpíadas (1968 - México, 1980 - Moscou e 1984 - Los Angeles). Na opinião de Romualdo, 98% das partidas que apitou foi feliz.

"Prefiro esquecer das piores. Tem dia que nada dá certo. Em 2% dos jogos que apitei foram assim, reconheço", brincava Romualdo Arppi Filho. "Os jogos mais marcantes na minha carreira foram os da Copa de 86, das olimpíadas e a final da Copa Toyota entre Liverpool e Independiente", completou certa vez o ex-árbitro.

O ex-árbitro Romualdo Arpi Filho, o segundo sentado da esquerda para a direita, aparace ainda jovem no Colégio Tarquínio Silva. Colega do juiz, o ex-zagueiro do Corinthians, Raul Simões aparece em pé, sendo o quinto da esquerda para a direita. Foto enviada por Nívio de Rezende

O ex-árbitro Romualdo Arpi Filho, o segundo sentado da esquerda para a direita, aparace ainda jovem no Colégio Tarquínio Silva. Colega do juiz, o ex-zagueiro do Corinthians, Raul Simões aparece em pé, sendo o quinto da esquerda para a direita. Foto enviada por Nívio de Rezende

Da esquerda para a direita, Dino Sani é o segundo segurando a flâmula da equipe do Parque São Jorge, Romualdo Arppi Filho é o quarto e Aylton Rocha (com a camisa do Tricolor Baiano) é o quinto. Foto enviada por Aylton Rocha Júnior

Da esquerda para a direita, Dino Sani é o segundo segurando a flâmula da equipe do Parque São Jorge, Romualdo Arppi Filho é o quarto e Aylton Rocha (com a camisa do Tricolor Baiano) é o quinto. Foto enviada por Aylton Rocha Júnior

Eliminatórias para o Mundial de 1986. A Argentina enfrentou o Peru no Estádio Monumental de Nuñez. Da esquerda para a direita: o peruano Chumpitaz, Romualdo Arppi Filho, Carlos Sérgio Rosa Martins e Maradona. Foto enviada por Adriana Martins, filha de Carlos Sérgio Rosa Martins

Eliminatórias para o Mundial de 1986. A Argentina enfrentou o Peru no Estádio Monumental de Nuñez. Da esquerda para a direita: o peruano Chumpitaz, Romualdo Arppi Filho, Carlos Sérgio Rosa Martins e Maradona. Foto enviada por Adriana Martins, filha de Carlos Sérgio Rosa Martins

Romualdo, o terceiro da esquerda para a direita, em jogo de futebol amador na querida Ribeirão Preto. Reprodução da Revista Competir, nº 93

Romualdo, o terceiro da esquerda para a direita, em jogo de futebol amador na querida Ribeirão Preto. Reprodução da Revista Competir, nº 93

Neste jogo de 1971 entre Portuguesa de Desportos e Ponte Preta houve muita confusão. O técnico João Avelino aparece sendo contido por Marinho Peres. Da esquerda para a direita: Manfrini, Basílio, o árbitro Romualdo Arpi Filho, Santos, João Avelino, Marinho Peres, Cabinho e Fogueira. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar

Neste jogo de 1971 entre Portuguesa de Desportos e Ponte Preta houve muita confusão. O técnico João Avelino aparece sendo contido por Marinho Peres. Da esquerda para a direita: Manfrini, Basílio, o árbitro Romualdo Arpi Filho, Santos, João Avelino, Marinho Peres, Cabinho e Fogueira. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar

Romualdo (o terceiro, de canelas finas) rodou o Brasil atrás do apito

Romualdo (o terceiro, de canelas finas) rodou o Brasil atrás do apito

Romualdo Arppi Filho, no Pacaembu, faz o sorteio antes de um Corinthians e Palmeiras. Os capitães Dino Sani (esq) e Djalma Santos (camisa 2) são as

Romualdo Arppi Filho, no Pacaembu, faz o sorteio antes de um Corinthians e Palmeiras. Os capitães Dino Sani (esq) e Djalma Santos (camisa 2) são as "testemunhas". Do lado direito, atrás de Wilson Antônio Medeiros (o bandeirinha de topete), as pernas curtas do também bandeira Germinal Alba. Lá em cima, no meio da lotada arquibancada, as acanhadas cabines de imprensa

Romualdo Arppi Filho (centro), no gramado do Pacaembu. À esquerda, o bandeirinha Germinal Alba. O símbolo da Federação Paulista de Futebol (FPF) continua o mesmo, já a bola...

Romualdo Arppi Filho (centro), no gramado do Pacaembu. À esquerda, o bandeirinha Germinal Alba. O símbolo da Federação Paulista de Futebol (FPF) continua o mesmo, já a bola...

Veja Romualdo Arppi Filho em foto de julho de 2001

Veja Romualdo Arppi Filho em foto de julho de 2001

Romualdo Arppi Filho no final de sua carreira, no início dos anos 90, no Canindé, já barrigudinho

Romualdo Arppi Filho no final de sua carreira, no início dos anos 90, no Canindé, já barrigudinho

Romualdo Arppi Filho entre seus bandeiras, na Rua Javari, em 1964. E quem é o cidadão, à direita, fazendo pose?

Romualdo Arppi Filho entre seus bandeiras, na Rua Javari, em 1964. E quem é o cidadão, à direita, fazendo pose?

Vejam Romualdo Arppi Filho começando em 1960, com o Morumbi em construção. O capitão do Nacional de Montevidéo recebe uma flâmula da Federação Paulista de Futebol. De óculos escuros, o lendário Arthur Friedenreich testemunha o ato e o

Vejam Romualdo Arppi Filho começando em 1960, com o Morumbi em construção. O capitão do Nacional de Montevidéo recebe uma flâmula da Federação Paulista de Futebol. De óculos escuros, o lendário Arthur Friedenreich testemunha o ato e o "menininho" Romualdo também o observa. Ele é o antepenúltimo. Do seu lado, segurando uma das bolas, o bandeirinha Germinal Alba

O injustiçado Barbosa está no centro da foto (de casaco) ladeado por uma mulher desconhecida e o travesso Romeu Cambalhota, e pelo ex-árbitro Romualdo Arppi Filho e o grande Badeco

O injustiçado Barbosa está no centro da foto (de casaco) ladeado por uma mulher desconhecida e o travesso Romeu Cambalhota, e pelo ex-árbitro Romualdo Arppi Filho e o grande Badeco

Dois momentos do ex-árbitro Romualdo Arppi Filho

Dois momentos do ex-árbitro Romualdo Arppi Filho

Sob o olhar do árbitro Romualdo Arppi Filho, Jadir recebe uma flâmula do capitão Zito. Foto: revista do Esporte, número 177 - Julho de 1962, enviada por Moises Bueno

Sob o olhar do árbitro Romualdo Arppi Filho, Jadir recebe uma flâmula do capitão Zito. Foto: revista do Esporte, número 177 - Julho de 1962, enviada por Moises Bueno

O ex-árbitro Romualdo Arpi Filho, em 2000, no Clube Atlético Ypiranga. No centro da foto, de bigode, Milton Bigucci. Foto: arquivo pessoal de Milton Bigucci

O ex-árbitro Romualdo Arpi Filho, em 2000, no Clube Atlético Ypiranga. No centro da foto, de bigode, Milton Bigucci. Foto: arquivo pessoal de Milton Bigucci

Linda imagem de um dos primeiros jogos disputados no estádio do Morumbi. Da esquerda para a direita, aparecem Riberto, Manoel Raymundo Paes de Almeida (de terno e óculos), Romualdo Arpi Filho (agachado), e os repórteres Silvio Luiz e Marco Antônio, empunhando seus gigantescos microfones. Foto retirada do perfil Arquibancada Tricolor no Facebook

Linda imagem de um dos primeiros jogos disputados no estádio do Morumbi. Da esquerda para a direita, aparecem Riberto, Manoel Raymundo Paes de Almeida (de terno e óculos), Romualdo Arpi Filho (agachado), e os repórteres Silvio Luiz e Marco Antônio, empunhando seus gigantescos microfones. Foto retirada do perfil Arquibancada Tricolor no Facebook

Foto enviada por Paulo Roberto de Queiroz Motta

Foto enviada por Paulo Roberto de Queiroz Motta

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL