Parabéns, Água Santa! E boa sorte contra o Verdão e o apito... 

Água Santa 1 (4) x 1 (2) Red Bull Bragantino

Eu fico feliz demais quando um time do interior paulista se destaca, seja no cenário nacional ou estadual.

Isso me faz lembrar do Comercial que vi naquele saboroso 10 de outubro de 1965, em Ribeirão Preto, o dia em que o Pelé "me viu"...

E a Ferroviária, de Dudu, Bazzani, Pio e Peixinho?

E também o XV de Piracicaba, de Gatão e seu iflho Gaãozinho, De Sordi e Idiarte?

O Botafogo de Ribeirão Preto, do Dr. Sócrates, do goleirão Aguillera, de Arlindo Fazolin e Lorico?

Também é impossível esquecer dos dois maravilhosos de Campinas, o Guarani e a Ponte, onde tantos craques brilharam na década de 1970, do Bugre campeão brasileiro de 1978 e da Ponte que "bateu na trave" para ganhar o Paulista por várias vezes...

Na Macaca, entre outros, Oscar Bernardi, Carlos, Polozzi e Dicá.

No Bugre, alguns gigantes como Zenon, Zé Carlos, Careca e Renato Pé Murcho.

Ah, eu ficaria horas por aqui lembrando destes times maravilhosos do interior de São Paulo.

E não é que temos um time do interior na final do Paulistão deste ano?

Na disputa entre Água Santa e Red Bull Bragantino, depois de 1 a 1 no tempo normal na partida disputada na Vila Belmiro, e duas expulsões, uma para cada lado, venceu na disputa por pênaltis deu Água Santa, um feito inédito para o time de Diadema e seu jovem treinador Thiago Carpini..

Mas a parada na decisão é duríssima...

Enfrentará "apenas" o melhor time do Brasil, comandado pelo melhor técnico que trabalha em nosso País...

E, para complicar, na hora da dúvida, o apito sempre tem beneficiado o time esmeraldino, não é mesmo?

Vejam só o que aconteceu na fase de "mata-mata", quando o Palmeiras eliminou o ótimo São Bernardo (que teve uma penalidade claríssima não marcada) e o Ituano (que sofreu um gol irregular, pois Gustavo Gómez cometeu falta SIM no lance do gol).

Espero que se for para o Palmeiras confirmar o favoritismo, que seja um título sem asterisco.

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