Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
No Brasil, só um clube pode ser considerado verdadeiro exemplo de gestão
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Hoje em dia existe na crônica esportiva até mesmo especialista em finanças de clubes.
E eu, apesar de entender razoavelmente de economia, não faço parte dessa turma, é claro.
Sou do tempo em que a gente tinha que comentar sobre tudo em nossos veículos: da atuação do ponta-esquerda, passando pelos erros da arbitragem até os negócios furados feitos pelos nossos quase sempre atrapalhados cartolas.
E é exatamente sobre nossos dirigentes, ou sobre gestão, que quero conversar hoje com vocês.
Antes que me xinguem nos comentários, quero deixar claro que eu sei muito bem de grandes e responsáveis trabalhos feitos em clubes de menos expressão.
Mas, francamente, dentre os clubes mais tradicionais de nosso país, hoje, temos apenas um excelente exemplo de boa gestão: o Palmeiras.
E isso desde janeiro de 2013, quando o salvador da pátria Paulo Nobre assumiu um clube que estava na segunda divisão e o levou "para as cabeças".
Aí, os igualmente ótimos trabalhos realizados por Maurício Galiotte e Leila Pereira consolidaram o Verdão como exemplo para todos.
Assim como foi o São Paulo no início dos anos 2000 (lembram? Faz tempo!).
O Palmeiras tem dinheiro em caixa, fatura quantias exorbitantes com as vendas de suas fantásticas crias, tem o melhor estádio do Brasil, o time mais competitivo do país, o melhor técnico de nosso futebol, patrocinadores de respeito e não joga dinheiro fora em contratações.
Por isso, "turma do amendoim" que tanto tem criticado a Leila Pereira pela falta de reforços de peso neste ano, vocês querem mais o quê?
O Palmeiras chegou a um patamar, com um time tão sólido, que não precisa fazer loucuras no mercado da bola para competir com equipes que seguem gastando desenfreadamente.
Por isso tudo, chega a ser até um pouco injusto quando a gente, da imprensa, diz que o Verdão venceu esse ou aquele campeonato "na sorte".
Ora, como vocês bem sabem, a sorte é o encontro da capacidade com a oportunidade.
E, no futebol, a bola não entra por acaso.
E vou além: pelo que percebo nas movimentações dos rivais, aposto que o Palestra seguirá reinando no futebol brasileiro por muito tempo.
Os rivais que tomem também o amargo remédio que o Alviverde tomou lá em 2013 para que tentem alcançar o que já podemos chamar de Terceira Academia de Futebol.
Opine!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.