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Pela (péssima) qualidade de nossos meias, eu levaria Ganso para a seleção
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Paulo Henrique Ganso é um jogador diferenciado.
E, claro, não pelo físico, já que joga praticamente desde 2010, quando se lesionou gravemente no Santos, com um joelho e meio.
E sim pela sua cabeça iluminada.
É impressionante, mas a sensação de que temos é que Ganso, de tão inteligente, está vendo o jogo em tempo real, enquanto os adversários acompanham a peleja com delay de uns 15 ou 20 segundos.
Ele encontra atalhos inimagináveis, dá passes que até seus companheiros duvidam e faz com que o nosso futebol atual, hoje tão maltratado por tantos perebas, tenha uma pitada de magia.
Bem, e sei muito bem que serei criticado por muitos internautas pelo que direi aqui.
"Ganso não cabe mais no futebol atual, que é muito mais físico do que técnico", escreverão muitos leitores nos comentários.
Mas, pela (péssima) qualidade dos meias que vemos sendo convocados para a seleção brasileira, eu, se fosse técnico do escrete canarinho, o levaria sem dúvida alguma!
Ganso pode ser muito útil em um segundo tempo em que o time da CBF esteja preso na marcação de uma equipe retrancada.
E, com tantos pontas velozes para servir, ele certamente faria a festa distribuindo o jogo para grandes chances de gol.
Ah, e um detalhe: acho que se a CBF escolher Diniz para a seleção, ele certamente chamará o meia.
O técnico do Fluminense, inteligente como poucos, sabe a diferença que faz uma cabeça pensante dentro de campo.
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