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Milton Neves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Do céu, Maria Esther Bueno deve estar muito feliz com a Bia Haddad!

Bia Haddad durante a semifinal em Roland Garros contra a polonesa Iga Swiatek - EMMANUEL DUNAND/AFP
Bia Haddad durante a semifinal em Roland Garros contra a polonesa Iga Swiatek Imagem: EMMANUEL DUNAND/AFP

08/06/2023 16h05

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POR MARCOS JÚNIOR MICHELETTI, DA REDAÇÃO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO

O esporte brasileiro teve quatro Pelés:

O Pelé de fato, nascido Edson Arantes do Nascimento, Ayrton Senna, Maria Esther Bueno e Eder Jofre.

Infelizmente, nenhum deles está mais entre nós.

Todos geniais, cada um em sua modalidade.

Pelé, não precisamos nem falar.

O mesmo se aplica a Ayrton Senna.

Mas nem todos sabem da grandeza de Eder Jofre, nosso Galo de Ouro, bicampeão mundial de boxe.

E neste 8 de junho de 2023, dia em que Bia Haddad "bateu na trave" para disputar a final de Roland Garros, é importante falarmos de Maria Esther Bueno, a nossa Estherzinha, que coincidentemente nos deixava há cinco anos.

Maior expoente brasileira do tênis, Estherzinha venceu 19 torneios do chamado Grand Slam, que abrange o Aberto da Austrália (Melbourne), Roland-Garros (Paris), Wimblendon (Londres) e US Open (Nova Iorque), contabilizando triunfos individualmente e em duplas.

Reverenciada em Wimblendon, torneio que venceu em três oportunidades (1959, 1960 e 1964), também ganhou por quatro vezes o US Open (1959, 1963, 1964 e 1966). Isso, sempre em simples, além das conquistas que obteve em duplas, contabilizando impressionantes outras quatro conquistas em Wimblendon (1958, 1960, 1963, 1965 e 1966).

Liderou o ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) por oito anos, entre 1959 e 1966.

Maria Esther Bueno, lá do céu, que talvez esteja ao lado de Pelé, Ayrton Senna e Eder Jofre, certamente está vibrando com a Bia Haddad, que fez bonito em Roland Garros, vendendo caríssimo o jogo para a número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek.

Depois de Guga levantar a taça do torneio francês por três vezes, o Brasil voltou a figurar no cenário internacional com esta grande tenista paulista de 27 anos.

Chegar à semifinal de Roland Garros foi um feito e tanto!

Parabéns, Bia Haddad, você é gigante!

E que saudade da Maria Esther Bueno, nossa Pelé do tênis!

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