Flu supera apito e camisa do Boca e leva sua tão sonhada Libertadores
Fluminense 2 x 1 Boca Juniors
Foi mais difícil do que deveria.
Afinal de contas, esse, com todo o respeito, catado do Boca é mais ou menos umas 10 vezes mais fraco do que o bem treinado Fluminense.
Mas dois fatores contribuíram para transformar a vitória que parecia fácil depois do gol de Cano, ainda no primeiro tempo, em um triunfo deliciosamente dramático, como acompanhamos hoje no Maracanã.
O primeiro deles, a pesadíssima camisa do Club Atlético Boca Juniors.
E tanto este não é um fator irrelevante, que se não fosse por ela esse "Meia Boca" certamente não teria chegado à final da Libertadores.
O segundo, é claro, o sempre presente "Apito-Hermano".
Verdade que não tivemos um lance dos mais absurdos ou vergonhosos.
Mas Wilmar Roldán pisou feio na bola ao não expulsar Valentini após claríssima cabeçada em Ganso.
E, no lance do gol de empate do Boca, não marcou falta pró-Flu no início da jogada e não autorizou o retorno de Samuel Xavier ao campo, justamente quem poderia ter ajudado a evitar o gol de Advíncula.
Mas, para quem esperou tanto tempo, o que custava esperar mais 30 minutos de prorrogação, não é mesmo, torcedor tricolor?
E, pensando bem, não tivesse prorrogação nós, amantes do futebol, seríamos punidos, já que não teríamos nessa decisão o golaço de John Kennedy.
E que palhaçada a tal regra que acabou expulsando o jogador de campo depois de um gol tão importante.
Mas, mesmo com um homem a menos, o Flu de Diniz segurou muito bem o Boca, que também acabou tendo um homem expulso, e levou o seu tão sonhado título da Libertadores.
Merecidíssimo por Fernando Diniz, de magnífico trabalho nas Laranjeiras.
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Quero receberPor Felipe Melo, um monstro, tricampeão da Libertadores.
Por Marcelo, vencendo um título tão importante com seu time de coração.
Por Fábio, o veterano de 43 anos que agarra como um menino de 21.
Por Cano, o atacante que, se fosse brasileiro, seria titular absoluto de nossa seleção.
E também por Nino, que deve jogar na Inglaterra ano que vem; por André, meia raríssimo no futebol brasileiro; por Ganso, voltando a conquistar a competição depois de 12 anos; e por todo tricolor que tanto chorou naquele título perdido em 2008 contra a LDU.
Mas, e agora, quando será que o futebol brasileiro vai deixar escapar um título da Libertadores, hein?
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