Morre Wilsinho Fittipaldi, o gênio que ousou ser construtor na Fórmula 1
Por Marcos Júnior Micheletti, da redação do Portal Terceiro Tempo
Morreu na manhã desta sexta-feira (23), aos 80 anos, Wilson Fittipaldi Júnior, o Wilsinho, ex-piloto de Fórmula 1 e construtor na categoria. Ele foi vítima de uma parada cardíaca.
Neste sábado (24) haverá uma linda homenagem a ele. A partir das 10h, um caminhão do Corpo de Bombeiros levará o caixão de Wilsinho para uma derradeira volta pelos 4.309 metros do traçado paulistano de Interlagos. O velório acontecerá no domingo (25) entre 8h e 12h Cemitério da Paz, no Morumbi, mesmo local do sepultamento.
Justamente no dia de Natal de 2023, mesmo em que comemorava 80 anos, ele engasgou com um pedaço de carne e ficou muito tempo inconsciente, sofrendo uma parada cardíaca. Desde então ele esteve hospitalizado na unidade do Itaim Bibi do Hospital Sancta Maggiore da Prevent Senior, sob sedação, mas com episódios de convulsões.
Ele deixa a esposa Rita Reis Fittipaldi, a filha Roberta e o filho Christian Fittipaldi, que também foi piloto, da Fórmula 1 e Indy, entre outras categorias, fruto de seu primeiro casamento, com Suzi e também deixa uma neta, Manuela, filha de Chrsitian, nascida em 15 de setembro de 2010.
Irmão mais velho de Emerson Fittipaldi, filho do saudoso Barão, o Wilson Fittipaldi, outro visionário, que criou as Mil Milhas Brasileiras e narrou corridas de inúmeras categorias, inclusive o primeiro título do filho Emerson na Fórmula 1.
Se Wilsinho não conseguiu brilhar nas pistas com o Emerson, o que realmente era muito difícil, fora delas é que ele deu show, isso mesmo, show, pois idealizou a primeira e única equipe brasileira na Fórmula 1, a Copersucar-Fittipaldi, depois apenas Fittipaldi.
Ele até pilotou o carro no ano de estreia, 1975, temporada difícil, mas a partir de 1976 foi Emerson quem desenvolveu o carro, abdicando da possibilidade de conquistar mais títulos, já que ele era piloto da McLaren, que no mesmo ano de 1976 levou o caneco com o saudoso James Hunt.
Por aqui, aqueles que não entendiam absolutamente nada do quão difícil era construir um carro de Fórmula 1, os resultados pouco expressivos do começo foram motivos de piadas.
Por conta do patrocínio máster, de uma cooperativa de açúcar, a Copersucar, veio o apelido de "açucareiro" para o carro, primeiro pintado de cinza e depois de amarelo, ideia do genial Sid Mosca.
Para se ter uma ideia do sucesso do time capitaneado por Wilsinho, a Copersucar-Fittipaldi terminou o Mundial de 1978, melhor de todos, em um sétimo lugar, deixando para trás equipes poderosas como McLaren, Williams e Renault.
Feito impressionante, assim como na temporada de 1980, quando a equipe fechou a temporada na oitava colocação, à frente de McLaren, Ferrari e Alfa Romeo, entre outras.
Tem uma história ótima, entre tantas, sobre o dia que Wilsinho emprestou um motor para Frank Williams alinhar um de seus carros no grid...
Williams, que depois se tornou uma das maiores forças da categoria.
Wilsinho, em qualquer país da Europa, berço da Fórmula 1, seria reverenciado como poucos, mas por aqui, por gente que não entendia do riscado, foi motivo de chacota.
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Quero receberSe os patrocínios não tivessem começado a minguar, talvez a Fittipaldi até hoje estivesse no grid, e certamente teria vencido corridas, como quase venceu em 1978, quando Emerson terminou o GP do Brasil em segundo lugar, no extinto Jacarepaguá.
Ave, Wilsinho Fittipaldi, você foi gigante!
OPINE!
Em 11 de dezembro de 2021, em Interlagos, os amigos Wilsinho Fittipaldi e Reginaldo Leme durante o evento de lançamento da F4 Brasil. Foto: Marcos Micheletti/Portal Terceiro Tempo
Em Interlagos, acompanhando o primeiro dia de treinos da Stock Car para a Corrida do Milhão, em 13 de dezembro de 2013. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Chico Serra e Wilsinho Fittipaldi em Interlagos, acompanhando o primeiro dia de treinos da Stock Car para a Corrida do Milhão, em 13 de dezembro de 2013. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Encontro histórico do clã Fittipaldi, com Wilson, Christian, Wilsinho e Emerson. Reprodução/Revista Veja São Paulo
A Brabham BT 37 de Wilsinho Fittipaldi em 1973, projetada por Gordon Murray. Foto: Divulgação
Claudio Carsughi e Luiz Evandro "Águia" chegando ao estande da Renault, em 29 de outubro de 2012. À esquerda, de camisa branca (de costas) está Wilsinho Fittipaldi. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Chiquinho Lameirão e Ingo Hofffmann no estande da Renault, em 29 de outubro de 2012, durante o Salão do Automóvel, no Anhembi. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Ingo (de camisa laranja, de costas) conversa com Chiquinho Lameirão no estande da Renault durante o Salão do Automóvel, em 29 de outubro de 2012. À direita, um pouco atrás, Wilsinho Fittipaldi conversa com Eduardo Pereira Bueno (filho do saudoso piloto Luizinho Pereira Bueno). Foto: Marcos Júnior/Portal TT
O jornalista apresentou o evento em homenagem aos pilotos brasileiros que fizeram história pela Renault nos anos 60 durante o Salão do Automóvel, em 29 de outubro de 2012. À direita, Wilsinho Fittipladi, um dos agraciados com um troféu da montadora francesa. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Foto histórica dos irmãos Wilsinho e Emerson, ambos homenageados pela Renault em 29 de outubro de 2012, durante o Salão do Automóvel, no Anhembi, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
No estande da Renault em 29 de outubro de 2012, dia em que a montadora francesa homenageou pilotos brasileiros que competiram pela marca nos anos 60. Wilsinho, na foto, observa o irmão Emerson Fittipaldi estava visivelmente emocionado. Atrás, à direita, o jornalista Livio Oricchio. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho recebe troféu das mãos do jornalista Claudio Carsughi na noite de 29 de outubro de 2012 no estande da Renault, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi, em 2001
Em 1976 e em 2010
Wilson Fittipaldi, o Barão, foi homenageado pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) na festa de 50 anos da entidade, comemorada no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, em dia 17 de agosto de 2011. Da esquerda para a direita: Wilsinho Fittipaldi, Cleyton Pinteiro (presidente da CBA), Wilson Fittipaldi e Emerson Fittipaldi. Foto: Caco Fernandez/CBA
Wilsinho e Christian nos boxes da equipe Fittipaldi, do Trofeo Linea. Foto: José Mário Dias, enviada por Fernanda Gonçalves
Outra imagem de Wilsinho, na entrega do Capacete de Ouro de 2010. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Christian e o pai Wilsinho, na 14ª edição do Capacete de Ouro, em 13 de dezembro de 2010. Ao fundo está Cristiane Kapaz, esposa de Christian.Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Na noite do Capacete de Ouro, o `Oscar do Automobilismo Brasileiro´, em 13 de dezembro de 2010. Christian, sua esposa Cristiane Kapaz e o pai Wilsinho Fittipaldi. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
O abraço gostoso da saudosa vovó Juzy e o olhar de alegria do vovô Wilson Fittipaldi, o "Barão". Foi o primeiro pódio de Christian Fittipaldi pela Fórmula 3 Sul-Americana, no circuito de El Pinar, próximo a Montevidéo, no Uruguai. Foto enviada por Fernanda Gonçalves
Aos cinco anos, tentando movimentar o Copersucar Fittipaldi em frente aos boxes de Interlagos, observado pelo pai Wilsinho. Foto enviada por Fernanda Gonçalves
Christian ao lado do pai Wilsinho em seu ano de estreia na Cart (atual Fórmula Indy), quando correu pela equipe Walker. Esta imagem é do dia da prova de estreia de Christian, quando ele terminou em quinto lugar. Foto enviada por Fernanda Gonçalves
Guiando kart em 1983, com o capacete "invertido" do pai. O modelo de Wilsinho é verde com gotas amarelas. A imagem é do jovem piloto na pista de Foz do Iguaçú, em prova válida pelo Campeonato Brasileiro. Reprodução de foto de Cláudio Larangeira
Em 2011. Interlagos é um dos ambientes mais familiares para o grande Wilsinho Fittipaldi. Na imagem, nos boxes da equipe Gramacho Costa, da Stock Car, acompanhando o filho Christian. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 2011. Interlagos é um dos ambientes mais familiares para o grande Wilsinho Fittipaldi. Na imagem, nos boxes da equipe Gramacho Costa, da Stock Car, acompanhando o filho Christian. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wislinho Fittipaldi com o Renault Alpine da Willys, no rio de Janeiro. Foto: DD
Wilsinho em seus tempos de kart, observado pelo pai, Wilson Fittipaldi, o "Barão". Foto: Jorge Butsuem
Em Interlagos, no dia 26 de janeiro de 1975, Wilsinho largou em 21º e terminou em 13º. Em relação ao modelo utilizado na Argentina a equipe adotou uma tomada de ar mais alta
Em 12 de janeiro de 1975, na estreia do FD 01, primeiro carro da equipe Fittipaldi, no Grande Prêmio da Argentina. Wilsinho largou na 23ª posição e abandonou após 12 voltas, por conta de um acidente. O carro tinha um desenho bastante inovador para a época, com a traseira totalmente carenada e saídas de escapamento diferentes das utilizadas pelas outras equipes
Bernie era o dono da Brabham quando Wilson Fittipaldi Júnior, o Wilsinho, pilotou o modelo BT-42 nas ruas do Principado de Mônaco em 14 de maio de 1973. Ele largou em nono e chegou em 11º lugar, sem receber a bandeirada, pois teve problemas com a bomba de combustível, a sete voltas do final
Wilsinho ensinando alguns "macetes" para o filho Christian, ainda menininho, no kartódromo de Interlagos
Em 1972, na equipe Bardhal da Fórmula 2, pouco antes de uma prova disputada em Ímola. Na primeira bateria a vitória foi do francês Francois Cevert (já falecido), com Wilsinho chegando em segundo lugar. Na segunda bateria, a vitória foi de José Carlos Pace e Wilsinho terminou em quarto. O capacete de Wilsinho, com gotas amarelas serviu de inspiração para o seu filho Christian. Foto: Reprodução/Youtube
Em 1979, Emerson apostou em no projeto revolucionário (o F 6) do renomado projetista australiano Ralph Ballamy, responsável pela Lotus do ano anterior (campeã de pilotos com Andretti e de construtores). O carro tinha inúmeras inovações, como o chassi em um material chamado honeycomb (espécie de colméia de folhas de alumínio) bem leve e resistente e até os espelhos retrovisores eram embutidos no cockpit para melhorar a aerodinâmica. Nas retas o carro ia bem, como Emerson comprovou em Interlagos, em 1979. Mas quando o experiente piloto voltou para os boxes confessou ao irmão, Wilsinho que o carro era péssimo em curva. Somente o projeto custou 250 mil dólares aos bolsos dos irmãos Fitiipaldi e após o péssimo rendimento da estréia na África do Sul, Wilsinho optou por seus dois pilotos (Emerson e Alex Dias Ribeiro) utilizarem o carro do ano anterior. O modelo F 6 foi reestilizado e rebatizado com o nome de F 6 A, mas amargou péssimos resultados
A foto é de 1970 e registra a vitória dos irmãos Alcides e Abílio Diniz nas "Mil Milhas Brasileiras", em Interlagos. Qual dos dois estaria ao volante quando do flagrante? E vejam como era Interlagos lá no início dos anos 70. Ali nasceram os Fittipaldis e Ayrton Senna. E observem também como eram os guardas à época. Olha o tamanho do cassetete!
O grande piloto aqui em começo de carreira. Depois, seria bicampeão mundial de Fórmula 1 e campeão da Fórmula Indy norte-americana
José Neto, Wilsinho Fittipaldi, Aluani Neto e Milton Neves: o irmão de Emerson foi ao Detran renovar o exame médico, em 1976 e foi entrevistado pelo repórter da Jovem Pan
Fittipaldi-Coopersucar na F-1: o radialista Wilson Fittipaldi, o piloto Wilsinho Fittipaldi e o engenheiro Ricardo Dívila. Atrás, os jornalistas Sérgio Barbalho e José Campos. A foto é de Antonio Piroselli
Bernie Ecclestone e Wilsinho Fittipaldi em 5 de novembro de 2023, em Interlagos, dia do GP de São Paulo de Fórmula 1. Foto: Marcos Micheletti/Portal Terceiro Tempo
Christian Fittipaldi ao lado do pai Wilsinho Fittipaldi em 5 de novembro de 2023, em Interlagos, dia do GP de São Paulo de Fórmula 1. Foto: Marcos Micheletti/Portal Terceiro Tempo
Em 1974, os primeiros ensaios do FD01, com Wilsinho Fittipaldi ao volante, em Interlagos. O piloto é observado por dois mecânicos, sentados ao lado de um Dodge Dart. O modelo estrearia em 12 de janeiro de 1975, no GP da Argentina de Fórmula 1. Foto: Revista Colecionismo
Os irrnãos Emerson e Wilsinho Fittipaldi fazendo propaganda para os Freios Varga em 1971, diante de modelos que utilizavam freios a disco da marca, o Dodge Charger/RT, o Opala de Luxo e o FNM 2150. Foto: Reprodução
Copersucar-Fittipaldi de Wilsinho Fittipaldi sendo consumido pelo fogo durante o GP da Argentina de 1975, em Buenos Aires, prova de estreia da equipe brasileira na Fórmula 1. Foto: Divulgação
Em Petrópolis (RJ), em 1963. Da esquerda para a direita, depois do homem de chapéu, está Emerson Fittipaldi (de perfil). Depois estão Álvaro Varanda, Wilsinho Fittipaldi, Wilson Fittipaldi (o Barão) e Ayrton Varanda. Foto: arquivo pessoal de Wilsinho Fittipaldi
Em casa, nos anos 60, orgulhoso à frente de seus inúmeros troféus. Foto: arquivo pessoal de Wilsinho Fittipaldi
Os irmãos Wilsinho e Emerson Fittipaldi em 1963, em Petrópolis (RJ), junto à Berlineta Interlagos. Foto: arquivo pessoal de Wilsinho Fittipaldi
Dois momentos de Wilsinho Fittipaldi
Em 1960, com 16 anos. Foto: arquivo pessoal de Wilsinho Fittipaldi
Então repórter da extinta TV Tupi, em meados dos anos 70, Ana Maria Braga entrevista Wilsinho Fittipaldi em Interlagos. Foto: Divulgação
Sentados, Wilsinho e sua esposa Rita. Atrás, Daniela Leme e Tiago Mendonça, em 22 de outubro de 2019, na Cristal Pizza Bar, noite de lançamento dos desenhos feitos por Bird Clemente sobre automobilismo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Eduardo Souza Ramos e Wilsinho Fittipaldi em 22 de outubro de 2019, na Cristal Pizza Bar, noite de lançamento dos desenhos feitos por Bird Clemente sobre automobilismo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
O trio da equipe Copersucar-Fittipaldi em 1976, elegantemente trajado. Ingo Hoffmann, Wilsinho Fittipaldi e Emerson Fittipaldi. Foto: arquivo pessoal de Ingo Hoffmann
Em 22 de junho de 1975, durante o GP da Holanda, em Zandvoort. Wilsinho largou em último (24º) com o FD-01 da Copersucar e terminou em 11º. James Hunt, com Hesketh, foi o vencedor. Foto: Divulgação
Wilsinho e sua esposa Rita em 27 de março de 2019, no lançamento da 27ª edição do Anuário AutoMotor Esporte (de Reginaldo Leme), na Livraria da Vila do Shopping JK, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Em 1972, seu ano de estreia na F1, aguardando a hora de ir para a pista com sua Brabham-Ford, modelo BT34. Foto: arquivo pessoal de Wilsinho Fittipaldi
Em 26 de janeiro de 1975, dia do GP do Brasil de F1, em Interlagos. O Copersucar-Fittipaldi de Wilsinho Fittipaldi em frente aos precários boxes do autódromo paulistano. Atrás, os carros de Mark Donohue (Penske) e Graham Hill (Lola). A prova foi vencida por José Carlos Pace (Brabham), com Emerson Fittipaldi McLaren) em segundo. Foto: arquivo pessoal de Wilsinho Fittipaldi
Bird Clemente e Wilsinho Fittipaldi em 7 de novembro de 2018, durante o Prêmio Capacete de Ouro, no São Paulo Expo, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Em 7 de novembro de 2018, durante o Prêmio Capacete de Ouro, no São Paulo Expo, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Em 7 de novembro de 2018, durante o Prêmio Capacete de Ouro, no São Paulo Expo, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Bird Clemente e Wilsinho Fittipaldi em 7 de novembro de 2018, durante o Prêmio Capacete de Ouro, no São Paulo Expo, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
No começo dos anos 70, Christian já se ambientando com um pequeno carro a pedal sob os olhares do pai Wilsinho e do tio Emerson Fittipaldi. Foto: arquivo pessoal de Christian Fittipaldi
No cockpit do FD-01,primeiro carro da Copersucar-Fittipaldi,está Wilsinho Fittipaldi, em 1975, em São Paulo. Atrás dele, o garotinho de agasalho vermelho, é seu filho, Christian Fittipaldi. A mulher é Suzy Fittipaldi e atrás dela está o projetista Ricardo Divila. Foto: Reprodução
Com o FD01, em 1976. Foto publicada no Facebook Copersucar Fittipaldi F1
Encontro em 24 de agosto de 2016 na fazenda DIMEP, em Itatinga, de propriedade do empresário Dimas de Melo Pimenta. À frente, o casal Rita e Wilsinho Fittipaldi. Atrás, Maria Luiza e Bird Clemente. Foto: arquivo pessoal de Maria Luiza Clemente
Wilsinho ao lado de sua esposa Rita, Rossana e o marido Emerson Fittipaldi em 28 de junho de 2017 em Goodwood, na Inglaterra, durante festa em homenagem a Bernie Ecclestone. Foto: arquivo pessoal de Emerson Fittipaldi
Emerson, segundo da esquerda para a direita, ao lado do irmão Wilsinho, observando o Fitti Vê, que ficou preso no mato da Curva 3 de Interlagos, após Emerson perder o controle do carro. Foto: arquivo pessoal de Emerson Fittipaldi
Em 11 de dezembro de 2016, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Os pequenos Wilsinho e Emerson com a mãe, Dona Juzi e o pai, Wilson Fittipaldi, o `Barão´. Foto: arquivo da família Fittipaldi
Brabham BT38 de F2 utilizada por Wilsinho Fittipaldi na temporada de 1972, exposta na 7ª edição do Velocult, entre 13 de março e 2 de abril no saguão do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Brabham BT38 de F2 utilizada por Wilsinho Fittipaldi na temporada de 1972, exposta na 7ª edição do Velocult, entre 13 de março e 2 de abril no saguão do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Brabham BT38 de F2 utilizada por Wilsinho Fittipaldi na temporada de 1972, exposta na 7ª edição do Velocult, entre 13 de março e 2 de abril no saguão do Conjunto Nacional, em São Paulo. Um detalhe, no carro, o nome foi escrito errado, com `n´ao invés de `m´. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Brabham BT38 de F2 utilizada por Wilsinho Fittipaldi na temporada de 1972, exposta na 7ª edição do Velocult, entre 13 de março e 2 de abril no saguão do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Descrição da Brabham BT38 de F2 utilizada por Wilsinho Fittipaldi na temporada de 1972, exposta na 7ª edição do Velocult, entre 13 de março e 2 de abril no saguão do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Brabham BT38 de F2 utilizada por Wilsinho Fittipaldi na temporada de 1972, exposta na 7ª edição do Velocult, entre 13 de março e 2 de abril no saguão do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Durante debate sobre Interlagos na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Durante debate sobre Interlagos na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e Bird Clemente durante debate sobre Interlagos na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Chiquinho Lameirão, Chico Rosa, Wilsinho Fittipaldi e Bird Clemente durante debate sobre Interlagos na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e Bird Clemente na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e o jornalista Lito Cavalcanti na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e o jornalista Lito Cavalcanti na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e o jornalista Lito Cavalcanti na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Brabham BT38 de Fórmula 2, utilizada por Wilsinho Fittipaldi em 1972, exposta no saguão do Conunto Nacional, em São Paulo, durante a 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Autografando foto do Copersucar FD01 durante a 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Com sua Brabham de F2 ao fundo (com a qual competiu em 1972), Wilsinho sendo entrevistado na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho sendo entrevistado na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho sendo entrevistado na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho sendo entrevistado na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Paulo Soláriz e Wilsinho Fittipaldi Wilsinho, na 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho, acompanhado da mulher, chega para a 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho, acompanhado da mulher, chega para a 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Wilsinho, acompanhado da mulher, chega para a 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Brabham BT38 de Fórmula 2, utilizada por Wilsinho Fittipaldi em 1972, exposta no saguão do Conunto Nacional, em São Paulo, durante a 7ª edição do Velocult, em 30 de março de 2016. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Em 10 de março de 2015, no Velocult, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi, Paulo Soláriz e Raul Boesel em 10 de março de 2015, no Velocult, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 10 de março de 2015, no Velocult, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 10 de março de 2015, no Velocult, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho e sua esposa em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho e sua esposa em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Paulo Gomes e Wilsinho Fittipaldi em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e Bird Clemente em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e Bird Clemente em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho Fittipaldi e Bird Clemente em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Luiz Evandro Águia, Celso Miranda, Bird Clemente e Wilsinho Fittipaldi em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Biird Clemente, Crispim, Nelson Piquet, Wilsinho Fittipaldi e Pedro Muffato em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Christian, em seus primeiros passos no kart, ouve os conselhos do pai Wilsinho Fittipaldi. Foto: arquivo pessoal de Christian Fittipaldi
Wilson Fittipaldi, o engenheiro mexicano Jo Ramirez (que trabalhava na equipe Copersucar nos anos 70 e depois foi para a McLaren) e Wilsinho Fittipaldi. Foto: Copersucar Fittipaldi F1
Chico Serra, Emerson Fittipaldi, Wilsinho Fittipaldi, Bird Clemente, Luiz Evandro Águia e Marinho durante a Velocult/2015 no Conjunto Nacional, em 10 de março de 2015. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Apresentação do FD-01, primeiro modelo da equipe Copersucar-Fittipaldi. O modelo, todo carenado e equipado com motor Ford, foi inovador. O projeto foi do engenheiro brasileiro Ricardo Divila. Na foto, Wilsinho Fittipaldi é o mais alto, da esquerda para a direita. Emerson é o quarto e J. Hawilla é o sétimo (de microfone na mão). Foto: Reprodução You Tube
Nelson Piquet, Wilsinho Fittipaldi e o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Todos no autódromo de Jacarepagua
Chico Serra e Wilsinho Fittipaldi em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Emerson Fittipaldi, Chico Serra e Wilsinho Fittipaldi em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Recebendo escultura de Paulo Soláriz em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Homenageado em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Chico Serra aplaude Wilsinho Fittipaldi, levantando-se para ser homenageado em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Chico Serra e o emocionado Wilsinho Fittipaldi em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Paulo Gomes, Wilsinho Fittipaldi, Marinho, Emerson Fittipaldi, Ingo HOffmann, Chico Serra e Bird Clemente em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Wilsinho, Brid Clemente e Chico Serra marcando suas mãos no cimento do Hall da Fama em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Emerson Fittipaldi, Chico Serra e Wilsinho Fittipaldi em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Emerson Fittipaldi, Chico Serra e Wilsinho Fittipaldi em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Emerson Fittipaldi, Chico Serra e Wilsinho Fittipaldi em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Posando para uma foto em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Em 17 de março de 2014 no 5º Velocult, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Copersucar FD-01, primeiro carro de Fórmula 1 construído pela equipe Fittipaldi, na 5ª edição do Velocult, em 17 de março de 2014,no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Copersucar FD-01, primeiro carro de Fórmula 1 construído pela equipe Fittipaldi, na 5ª edição do Velocult, em 17 de março de 2014,no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Copersucar FD-01, primeiro carro de Fórmula 1 construído pela equipe Fittipaldi, na 5ª edição do Velocult, em 17 de março de 2014,no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Copersucar FD-01, primeiro carro de Fórmula 1 construído pela equipe Fittipaldi, na 5ª edição do Velocult, em 17 de março de 2014,no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
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