O Botafogo reforça que nunca devemos tentar um passo maior que a perna
O ano de 2023 foi um dos piores da vida do botafoguense.
A perda do Brasileiro depois de ter na liderança vantagem de 13 pontos foi algo surreal.
Mas, sendo muito generoso com o clube de General Severiano, foi uma pipocada até que compreensível.
Foi um time que, graças aos dólares de John Textos, cresceu do dia para a noite, sem contar com alicerce confiável para subir tão depressa no cenário futebolístico nacional.
Já neste ano a coisa já foi bem diferente.
O Glorioso, que já tinha um time MUITO bom, foi reforçado com atletas de nomes pesados, como o goleiro John, o lateral Cuiabano e os atacantes Savarino e Luiz Henrique.
E é por isso que eu digo que a pipocada de 2023 foi muito mais aceitável do que a que está se desenhando em 2024.
A base desta temporada já era muito mais sólida para pagar um mico como este novamente.
E o pior: o vexame, pelo visto, não parará no Brasileirão, não!
Em queda-livre, o Glorioso deve também deixar escapar o título da Libertadores, no próximo sábado.
E o exemplo botafoguense prova uma coisa: dinheiro no futebol é importante, mas, sozinho, ele não é garantia de nada.
Os clubes que almejam voos mais altos precisam sempre dar um passo de cada vez, pois assim a chance de levar um enorme e vexaminoso tropeço (ou dois, como no caso do Botafogo) será consideravelmente reduzida.
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