Milton Neves

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Opinião

Ninguém aguenta mais a tal 'final única' na Libertadores

Sábado, 30 de novembro de 2024, dia do maior Botafogo x Atlético-MG da história.

E quem vai levar a melhor lá em Buenos Aires neste jogão de logo mais?

Gente, a coisa está tão equilibrada que até mesmo eu, dono de uma bola de cristal poderosa, estou preferindo ficar em cima do muro (risos).

Não tem favorito para esta decisão!

Mas não fico em cima do muro no que diz respeito ao jogo único na final da Libertadores, algo que começou lá em 2019 com o título flamenguista contra o River Plate, no Peru.

Não chega a ser algo "broxante" como os pontos corridos, outra porcaria que copiamos da Europa.

Mas, gente, não há nada como conquistar um título em seu estádio, ao lado de sua torcida.

Ou então, é claro, no campo do rival, calando as arquibancadas completamente lotadas para a decisão.

Isso sem contar que a final única é uma medida totalmente elitista.

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Afinal, quem está com o dinheiro contado, por mais que seja fanático por seu clube, consegue pagar viagem internacional, hospedagem, alimentação e ingresso para assistir ao seu time em outro país?

É claro que não!

Portanto, passou da hora de a Conmebol admitir que esta ridícula cópia, aqui, no nosso mundinho da América do Sul, absolutamente não deu certo!

Precisamos de finais de verdade, como sempre foram, com confrontos disputados cá e lá.

Concorda?

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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