Ronaldo desiste da CBF: azar do futebol brasileiro...
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Ronaldo Fenômeno não será mais candidato à presidência da CBF.
Quase três meses após lançar a sua pré-candidatura, o ex-centroavante justificou nas redes sociais a sua desistência.
"No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo. O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções", escreveu o eterno camisa 9 da seleção brasileira.
Eu, particularmente, considero uma pena a decisão de Ronaldo.
Primeiro, é claro, que não precisa ser nenhum profundo conhecedor dos bastidores da bola para saber que a estrutura do nosso futebol é extremamente problemática.
E segundo que Ronaldo me parecia ser a pessoa certa para a tão necessária reestruturação na entidade máxima do futebol brasileiro.
Um cara sério e respeitadíssimo por todo o mundo do futebol, que acabaria emprestando muito da sua credibilidade à CBF.
No fim das contas, quem perdeu com essa renúncia foi o próprio futebol brasileiro, que conta hoje com dirigentes aparentemente satisfeitos com a mediocridade em que mergulhamos desde o Penta.
Triste...
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16 comentários
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Wilson Aroma
Azar mesmo. Uma pena! Sou corinthiano. Já que Ronaldo não vai, #Leilajá
Heber Freitas Gueiros
A verdade é a seguinte: os dirigentes das federações não estão nem aí pra modernização do futebol brasileiro, tampouco para a transparência financeira do mesmo, e cada um, não tira o olho do seu próprio umbigo!!
Danilo Mantey da Silva Gonçalves
Ah Miltão q a CBF precisa de pessoas mais sérias e com novas ideias eu concordo, porém discordo totalmente que o Ronaldo seria essa pessoa... até a sua "campanha" para a candidatura foi estranha e não nos esquecemos do seu "trabalho" frente ao Cruzeiro e Valadollid, pífios para não falar outra coisa. O fato de ter sido um fenômeno em campo não é credencial para bom gestor ou político.