Milton Neves

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Opinião

Morre Wlamir Marques, ícone do basquete brasileiro

O esporte brasileiro chora nesta terça-feira a perda de um de seus principais nomes.

Morreu na cidade de São Paulo, aos 87 anos, o grande Wlamir Marques, um dos maiores nomes da história do basquete brasileiro.

Wlamir, paulista de São Vicente-SP, onde nasceu no dia 16 de julho de 1937, conquistou inúmeros títulos em sua vitoriosa carreira, dentre os quais, duas medalhas olímpicas de bronze (Roma-60 e Tóquio-64) e dois títulos mundiais (Chile-59 e Brasil-63).

Ainda faturou nove estaduais (oito pelo Corinthians) e cinco sul-americanos (três por clubes e dois com a seleção brasileira).

Antes de optar pelo basquete, no qual figura entre os grandes jogadores brasileiros do século, ao lado de Amaury, Oscar, Marquinhos e Ubiratan, Wlamir quase se tornou goleiro profissional.

Treinou no Santos e Flamengo (levado pelas mãos do técnico Kanela) antes de apostar de vez no basquete.

No Peixe, ele chegou a treinar com Pepe.

Que ele descanse em paz.

As mãos de Wlamir Marques e Amaury Pasos, eternizadas na Calçada da Fama do Memorial do Corinthians, em 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

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As mãos de Wlamir Marques e Amaury Pasos, eternizadas na Calçada da Fama do Memorial do Corinthians, em 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

Amaury Pasos e Wlamir Marques receberam as homenagens do Corinthians, no dia 25 de agosto de 2012, quando foram eternizados na Calçada da Fama do clube. Foto: Ricardo Biserra

Amaury Pasos e Wlamir Marques receberam as homenagens do Corinthians, no dia 25 de agosto de 2012, quando foram eternizados na Calçada da Fama do clube. Foto: Ricardo Biserra

Wlamir autografa bola de basquete a pedido de um admirador, no dia em que foi eternizado na Calçada da Fama, 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

Wlamir autografa bola de basquete a pedido de um admirador, no dia em que foi eternizado na Calçada da Fama, 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

O ídolo, que teve marcante passagem pelo basquete corintiano, foi homenageado pelo clube no dia 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

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O ídolo, que teve marcante passagem pelo basquete corintiano, foi homenageado pelo clube no dia 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

Homenageado pelo Corinthians, Wlamir Marques teve "suas mãos" eternizadas na Calçada da Fama no dia 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

Wlamir em homenagem promovida pelo Corinthians, no dia 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

Wlamir em homenagem promovida pelo Corinthians, no dia 25 de agosto de 2012. Foto: Ricardo Biserra

- Em 1960, o Brasil conquistou a medalha de bronze. deixando a equipe da casa na quarta colocação. Veja na imagem acima em sequencia: Algodão, Wlamir Marques, Edson Bispo, Amaury Pasos e Valdemar.

- Em 1960, o Brasil conquistou a medalha de bronze. deixando a equipe da casa na quarta colocação. Veja na imagem acima em sequencia: Algodão, Wlamir Marques, Edson Bispo, Amaury Pasos e Valdemar.

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Da esquerda para a direita: Mosquito, Moisés, Boccardo, Bispo, Wlamir, Carlos Nunes, Amaury, Jathyr e Sucar. Foto: Reprodução/Jornal da Tarde

Da esquerda para a direita: Mosquito, Moisés, Boccardo, Bispo, Wlamir, Carlos Nunes, Amaury, Jathyr e Sucar. Foto: Reprodução/Jornal da Tarde

Da esquerda para a direita: Wlamir, Amaury, Sucar, Renê e Vítor. Foto: Reprodução/Jornal da Tarde

Da esquerda para a direita: Wlamir, Amaury, Sucar, Renê e Vítor. Foto: Reprodução/Jornal da Tarde

Da esquerda para a direita: o jornalista Juarez Araújo, o ex-jogador Amaury Pasos e Wlamir Marques

Da esquerda para a direita: o jornalista Juarez Araújo, o ex-jogador Amaury Pasos e Wlamir Marques

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Foto de 1967 mostra o time de basquete do Corinthians sendo recebido pelo papa Paulo VI durante viagem à Europa. Solange Bibas é o primeiro à esquerda. Seguem o saudoso jornalista Renzo, Peninha, Renê, Wlamir e sua esposa Cecília, Eduardo, Ortiz, Ubiratan, Ramon Peñarrubia, João Crivelente Neto, José Cláudio Siqueira Reis, dirigentes, Bocalatto, o professor Moacir Daiuto e sua esposa, e o jornalista Vale

Foto de 1967 mostra o time de basquete do Corinthians sendo recebido pelo papa Paulo VI durante viagem à Europa. Solange Bibas é o primeiro à esquerda. Seguem o saudoso jornalista Renzo, Peninha, Renê, Wlamir e sua esposa Cecília, Eduardo, Ortiz, Ubiratan, Ramon Peñarrubia, João Crivelente Neto, José Cláudio Siqueira Reis, dirigentes, Bocalatto, o professor Moacir Daiuto e sua esposa, e o jornalista Vale

Wlamir em dia de evento no Corinthians com sorteio de prêmios. Conquistou oito títulos estaduais no Parque São Jorge

Wlamir em dia de evento no Corinthians com sorteio de prêmios. Conquistou oito títulos estaduais no Parque São Jorge

Corinthians tricampeão paulista de basquete em 1966. Em pé estão o técnico Moacir Daiuto, Chico, Eduardo, Renê, Ubiratan, Wlamir e Mical; agachados vemos Peninha, Amaury, Sacramento, Rosa Branca, Ortiz e o massagista Gianella

Corinthians tricampeão paulista de basquete em 1966. Em pé estão o técnico Moacir Daiuto, Chico, Eduardo, Renê, Ubiratan, Wlamir e Mical; agachados vemos Peninha, Amaury, Sacramento, Rosa Branca, Ortiz e o massagista Gianella

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A maior equipe de basquete de todos os tempos vestiu a camisa do Corinthians: Amaury, Wlamir, Renê, Ubiratan e Rosa Branca

A maior equipe de basquete de todos os tempos vestiu a camisa do Corinthians: Amaury, Wlamir, Renê, Ubiratan e Rosa Branca

Dois momentos de Wlamir Marques

Dois momentos de Wlamir Marques

Em 16 de julho de 2021, dia em que completou 84 anos, deixando as marcas de suas mãos no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil. Foto: COB

Em 16 de julho de 2021, dia em que completou 84 anos, deixando as marcas de suas mãos no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil. Foto: COB

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Postagem feita pela Confederação Brasileira de Basquete em 16 de julho de 2020, alusiva aos 83 anos de Wlamir Marques

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Em outubro de 2018, o terceiro da esquerda para a direita é Wlamir Marques e o último é Henrique Alves

Em outubro de 2018, o terceiro da esquerda para a direita é Wlamir Marques e o último é Henrique Alves

Em junho de1965, pelo Corinthians. Pedro Yves é o primeiro agachado, da esquerda para a direita. O terceiro é Rosa Branca e depois está Wlamir Marques. Foto enviada por Ana Flavia Simão, filha de Yves

Em junho de1965, pelo Corinthians. Pedro Yves é o primeiro agachado, da esquerda para a direita. O terceiro é Rosa Branca e depois está Wlamir Marques. Foto enviada por Ana Flavia Simão, filha de Yves

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Em 2017, sendo homenageado pelo Corinthians. Foto: UOL

Em 2017, sendo homenageado pelo Corinthians. Foto: UOL

Amaury Pasos, uma fã e Wlamir Marques, no jogo do Club Athletico Paulistano, em 2017

Amaury Pasos, uma fã e Wlamir Marques, no jogo do Club Athletico Paulistano, em 2017

Amaury Pasos e Wlamir Marques, no jogo do Club Athletico Paulistano, em 2017

Amaury Pasos e Wlamir Marques, no jogo do Club Athletico Paulistano, em 2017

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Capa da biografia do Wlamir, escrita pelo jornalista Auri Malveira

Capa da biografia do Wlamir, escrita pelo jornalista Auri Malveira

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

2 comentários

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Luiz Antônio Ramos Ferreira

Wlamir, Rosa Branca, Ubiratan, Mical entre outros enobreceram a camiseta do meu Corinthians nas décadas 60/70. Tive a graça e o privilégio de assistir ao grande jogo Corinthians x Real Madrid, então campeão europeu. Wlamir fez 51 pontos naquele jogo. Eu tinha 19 anos, hoje 79. Quantas coisas passaram por estas minhas retinas. Acompanhei boxe, vôlei, natação, futsal, basquete, automobilismo, enfim, quase todos os esportes. Vi Pelé, Garrincha, Tostão, Gerson, Rivellino, recentemente. Vi Gylmar, Cláudio, Luizinho, Baltazar, Sócrates, Neto, Ronaldo e muitos outros grandes craques. Hoje, só pela TV, mas onde tem esportes, é pra lá que eu vou. Abraços aos esportistas. 

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Oscar de Mello Netto

Vlamir, com Amaury a  grande dupla do basquete brasileiro, que ajudou o esporte a se juntar às grandes conquistas do futebol dos anos 58/62. Se foram com três meses de diferença. Também mostraram, como disse Nelson Rodrigues, que não éramos "vira-latas",  cachorro de raça indefinida desprezada à epoca. hoje o amado caramelo.

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