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Acordo com a Bandeirantes repara injustiça com novos campeões do UFC
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O mistério acabou. Nesta quarta-feira (10), o UFC anunciou seus planos para o mercado brasileiro na temporada 2023, e isso inclui um novo canal para transmissão de seus eventos em TV aberta e o retorno do octógono ao solo brasileiro. E tudo isso começa em janeiro, com a realização de um card numerado na cidade do Rio de Janeiro.
A mudança da Globo para a Bandeirantes é significativa. Se no acordo anterior apenas três cards por ano eram veiculados na emissora carioca, além dos shows sediados no país, o novo contrato prevê um evento por mês com exibição em TV aberta.
Nada mal para os fãs, que viveram um longo jejum das transmissões em rede nacional graças a um imbróglio contratual entre a Globo e o UFC. Afinal, o evento, vinculado ao Canal Combate na TV fechada até o final de 2022, não chegou a um acordo para a renovação com a emissora nas duas últimas temporadas —alta do dólar e restrições impostas pela pandemia da covid afetaram as negociações.
Desta forma, o recomeço é promissor. Mais eventos na grade e a promessa de destaque na nova parceira. O modelo, visto nas transmissões da Fórmula 1, liga que também "pulou" da Globo para a Band, sinaliza para o prioridade que o esporte terá na programação, não apenas durante o show em si, mas em telejornais e programas esportivos do canal. O MMA como um todo pode ganhar.
Apesar do alcance da Band em solo nacional ser significativamente menor do que a da rival carioca, a menor competitividade do show com outras atrações em sua grade aliado ao hiato de transmissões do UFC na Globo tem tudo para garantir bons índices de audiência. Ainda mais se a nova leva de campeões seguir colecionando triunfos no octógono.
Dos quatro cinturões brasileiros no octógono, Charles Do Bronx e Deiveson Figueiredo jamais tiveram suas lutas transmitidas ao vivo na Globo. Imagine o ganho de popularidade que eles terão com a nova parceria —Amanda, dona dos outros dois títulos, é a única que já lutou ao vivo na grade da TV aberta brasileira.
E não para por ai. Nomes como Alex Poatan, que disputa o cinturão dos médios em novembro, Marina Rodriguez e Glover Teixeira, que estão no top 5 de suas divisões, e novas promessas do esporte só têm a ganhar com a exposição na grande mídia.
Nada mais justo. Afinal, um dos maiores pecados de todo esse impasse contratual foi o fato de Charles Do Bronx, maior nome do MMA nacional na atualidade, ter se tornado campeão e defendido seu posto sem contar com o visibilidade da TV aberta. Que isso seja reparado a partir de janeiro.
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