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Título de Amanda em risco! Decisão do UFC pode abreviar futuro de categoria feminina
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Foram quase seis anos de indecisão, promessas e muitos altos e baixos. Mas, ao que parece, finalmente a divisão dos pesos-penas (66 kg) feminino será extinta do UFC e, assim, as atletas desta categoria terão seu futuro definido: baixam de peso ou negociam com outras organizações.
Esse posicionamento da organização parece claro pela declaração da brasileira Norma Dumont, que depois de promover uma campanha nas redes sociais para convencer atletas do peso-galo a migrarem para os penas, informou que os planos mudaram. Após quatro lutas seguidas até 66kg, a lutadora foi informada pelos promotores de que terá que voltar à divisão de baixo.
Além disso, a recente demissão de Aspen Ladd e as aposentadorias de Megan Anderson e Felícia Spencer, ex-desafiantes ao cinturão, deixam claro que o UFC não tem feito esforços para manter a divisão atraente para os fãs. E a decisão faz sentido.
Afinal, o peso-pena feminino foi criado no início de 2017 e, logo de cara, uma confusão foi instaurada. Cris Cyborg, favorita para ocupar o posto de campeã e razão pela qual Dana White criou este cinturão, não pôde disputar o título inaugural na data exigida por atravessar problemas pessoais. Na sequência, a holandesa Germaine de Randamie, primeira campeã até 66 kg, se recusou a defender seu posto contra a brasileira e abandonou a categoria.
A partir daí, as atletas pesos-penas nunca encontraram um cenário animador. Ao mesmo tempo em que os promotores do UFC não construíram uma sólida divisão (os penas nem sequer contam com um ranking oficial), a maioria das competidoras usava a categoria de forma provisória para ajustarem o corte de peso antes de retornarem aos galos (61 kg).
Agora, porém, essa possibilidade parece ter sido encerrada. Nos próximos meses, então, um anúncio oficial sobre a divisão deve ser feito. Uma pena para as atletas maiores, incapazes de cortar peso e atingir os 61 kg exigidos. E um cinturão a menos em jogo que, por sinal, é da brasileira Amanda Nunes. Ao menos ela também é a campeã dos galos...
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