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Tudo em jogo! Esquadrão brasileiro tenta dominar o UFC em quatro meses
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A sorte está lançada! Ao todo, os lutadores brasileiros disputarão quatro cinturões do UFC entre os meses de outubro deste ano e janeiro de 2023. Serão quatro meses seguidos com cards numerados contando com nossos representantes no topo e a recompensa, assim como o risco, é alta.
A confirmação desta sequência, que testará o coração da torcida, foi dada na última quinta-feira, quando o UFC encaminhou a revanche imediata entre Glover Teixeira e Jiri Prochazka para dezembro. Desta forma, com Charles Do Bronx ainda este mês, Alex Poatan em novembro e Deiveson em janeiro, o país fica perto de fazer história na organização.
Mas, antes, uma curiosidade. Ao menos de acordo com as bolsas de apostas nos Estados Unidos, Glover, Poatan e Charles surgem como azarões, indicando que o sonho da conquista dos títulos dos meio-pesados, médios e leves, respectivamente, por atletas brasileiros não anima os investidores. Já Deiveson, o único brasileiro campeão entre os homens, defende seu posto em casa, o que deve pesar a seu favor na hora que as apostas para sua disputa forem iniciadas.
Entre os fãs brasileiros, a confiança é alta, e não por acaso. A geração atual tem a chance de fazer história e, caso conquiste essas quatro vitórias, acumular seis títulos simultâneos no UFC - Amanda Nunes é campeã dos penas e dos galos entre as mulheres. O feito seria inédito e comprovaria a soberania do país dentre as 12 divisões de peso existentes na maior organização de MMA do mundo - somadas as divisões masculinas e femininas.
E para aumentar o destaque e o interesse do público, todas as disputas mencionadas acima contam com histórias de rivalidades que fazem com que suas narrativas sejam fáceis de gerar engajamento.
Enquanto Glover faz a revanche contra o rival que lhe tirou o título, Poatan encara o campeão Israel Adesanya, invicto na categoria, com quem já travou dois duelos no kickboxing no passado - o brasileiro venceu em ambas oportunidades, uma delas com um fulminante nocaute. Deiveson, por sua vez, encara Brandon Moreno para promover a primeira tetralogia da história do UFC. Até o momento, cada um venceu uma luta e um dos combates terminou empatado.
Por fim, Charles Do Bronx, grande estrela do MMA nacional na atualidade, encara Islam Makhachev no dia 22 de outubro, em Abu Dhabi. Campeão moral dos leves, o brasileiro, que perdeu o cinturão ao falhar na pesagem antes de sua última apresentação, dá o pontapé na tentativa do esquadrão brasileiro em tomar conta do UFC.
Se tudo der certo, o país faz história. Mas (bata na madeira) caso o contrário aconteça, Amanda Nunes seria nossa única campeã, e um dos títulos dela, ao que tudo indica, pode deixar de existir em breve? Como disse no início do texto, o risco, assim como a recompensa, é alto.
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