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Alexa Grasso é a aposta dos sonhos para popularizar o UFC no México
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Faz tempo que a importância do mercado mexicano se faz presente no cotidiano do UFC. Apaixonados por boxe, os torcedores do país rapidamente abraçaram o MMA e
ajudaram no seu crescimento e popularização, o que solidificou a gradativa evolução de seus atletas no octógono. E a vitória de Alexa Grasso, neste sábado, abre caminho para um importante capítulo do esporte.
Contratada pelo UFC em 2016, Alexa, ao lado da parceira de treino Irene Aldana, foi a grande aposta do evento para tornar o MMA atrativo também para as mulheres. Especialista em boxe, a atleta, atual número cinco do ranking dos pesos-moscas, acumulou sua quarta vitória seguida ao superar Viviane Araújo, o que a deixou em situação confortável para mirar uma chance de disputar o cinturão na temporada de 2023. Mas para chegar a este patamar, a lutadora não teve vida fácil.
Ao chegar no UFC, a atleta alternou vitórias e derrotas até que ajustasse seu treino e evoluísse na luta agarrada a ponto de fazer frente com as rivais mais experientes. Além disso, Alexa parou de brigar com a balança e, depois de cancelar uma luta por não conseguir atingir o limite dos pesos-palhas, migrou para os moscas. Nesta divisão, a atleta segue invicta - e cada vez melhor.
Adaptada à nova categoria, a mexicana esbanja precisão em seus ataques, sobra em volume de golpes e demonstra preparo físico diferenciado. Claro, ainda é muito cedo para imaginar que ela lutaria de igual para igual com a dominante campeã Valentina Shevchenko. No entanto, para alegria dos promotores que sonham com a popularização massiva do esporte no México, ela é, como dizem nos EUA, o pacote completo.
Simpática, Alexa aprendeu a falar inglês nos últimos anos e agora também dá entrevistas em português. Sua popularidade no México fica atrás apenas de veteranos como Cain Velasquez, Brandon Moreno e Yair Rodriguez - os dois primeiros foram campeões do UFC -, e é natural que ela cresça ainda mais.
O próximo passo que poderia representar a mudança de cenário para o esporte no país seria a conquista do cinturão do UFC. E ao mesmo tempo que ainda existe uma diferença técnica entre ela e as principais rivais, Alexa Grasso é jovem e dá sinais de que terá uma carreira longa e produtiva. As fichas estão lançadas, e por isso o aviso: podemos ter diante de nossos olhos uma atleta que, em alguns anos, poderá colocar o MMA em um outro nível na América Latina. Vale ficar de olho!
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